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Foto da Lua feita por celular da Samsung é falsa? Entenda a polêmica

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Celulares mais avançados da Samsung têm recurso polêmico
Divulgação/Samsung

Celulares mais avançados da Samsung têm recurso polêmico

As fotos da Lua feitas por celulares da Samsung voltaram a causar polêmica nos últimos dias. De acordo com testes feitos por um usuário do Reddit , as imagens geradas pelos smartphones da fabricante seriam, de certa forma, falsas.

A polêmica diz respeito ao modo Space Zoom, lançado na linha Galaxy S20 e presente nas sucessoras S21, S22 e S23. O recurso faz com que os smartphones consigam tirar fotos de objetos distantes, como a Lua, com bastante riqueza de detalhes.

Há alguns anos, porém, a empresa é acusada de adicionar detalhes às fotos da Lua, ou seja, usar de inteligência artificial (IA) para adicionar elementos às imagens produzidas com os smartphones da marca, gerando fotos perfeitas, mas irreais.

Para testar se isso realmente acontece, um usuário do Reddit manipulou uma imagem da Lua, tornando-a completamente embaçada, para ver se o celular da Samsung adicionaria detalhes a ela.

O usuário baixou uma foto da Lua da internet, reduziu sua resolução e aplicou efeitos de desfoque, fazendo com que os detalhes desaparecessem. Depois, ele colocou essa imagem em tela cheia no seu computador, apagou todas as luzes, foi até o outro lado da sala e, com seu celular da Samsung, utilizou o Space Zoom para fazer uma foto da foto da Lua, simulando que estava fotografando o céu.

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O resultado foi uma imagem com bastante riqueza de detalhes, mesmo que eles fossem inexistentes na Lua em questão. Confira:

Na interpretação do usuário, o recurso da Samsung vai além de um excelente processamento de imagem, já que chegou a adicionar detalhes inexistentes. Para ele, a empresa deve treinar a inteligência artificial com fotos perfeitas da Lua, fazendo com que ela adicione detalhes às imagens finais.

“Há uma diferença entre o processamento adicional, quando vários quadros são combinados para recuperar detalhes que seriam perdidos, e isso, em que você tem um modelo de IA específico treinado em um conjunto de imagens da Lua , a fim de reconhecer a Lua e aplicar a textura da Lua nela (mesmo quando não há nenhum detalhe para recuperar, como neste experimento)”, escreveu o usuário. “As fotos da Lua da Samsung são falsas. O celular está adicionando detalhes onde não há nenhum – neste experimento, eles foram intencionalmente removidos”, concluiu.

A reportagem entrou em contato com a Samsung para saber se a inteligência artificial é, de fato, treinada com fotos perfeitas da Lua. A empresa não respondeu a esse questionamento, mas garantiu que “o modo otimizador de cena não aplica nenhuma sobreposição de imagem à foto”.

“A Samsung está comprometida em oferecer as melhores experiências de fotografia em qualquer condição. Quando um usuário faz uma foto da Lua, a tecnologia de otimização de cena baseada em inteligência artificial (IA) reconhece a Lua como o objeto principal e tira várias fotos para a composição de vários quadros. Após isso, a IA aprimora os detalhes da qualidade e das cores da imagem”, afirmou a empresa.

A Samsung ainda lembrou que é possível desativar esse modo, tirando fotos sem aprimoramento de imagem. Nesse caso, porém, os detalhes não serão aprimorados, e as fotos da Lua não ficarão boas.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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