TECNOLOGIA
Internet de Elon Musk é usada por garimpeiros ilegais na Amazônia
Em operação contra o garimpo ilegal na Amazônia nesta semana, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) encontraram equipamentos de internet Starlink sendo utilizados pelos criminosos, de acordo com a agência Associated Press (AP).
Segundo um oficial ouvido pela AP, um ponto de internet via satélite da Starlink foi encontrado em funcionamento próximo a um poço de garimpo ilegal. Lançada no Brasil no ano passado , a rede de internet da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, é utilizada por garimpeiros para coordenador logística, receber avisos de batidas policiais e realizar pagamentos.
A chegada da Starlink à Amazônia, exaltada por Musk em visita ao Brasil no ano passado, melhorou a qualidade da internet via satélite na região, o que também permitiu que garimpeiros usufruíssem do serviço, podendo executar diversas tarefas sem precisar voltar à cidade.
De acordo com a AP, o Ibama apreendeu sete terminais de internet Starlink em terras Yanomami nas últimas cinco semanas.
Além de melhorarem a qualidade do sinal, os terminais da Starlink podem ser instalados pelos próprios usuários, o que também facilita o acesso em áreas remotas. Segundo a agência, os garimpeiros se aproveitam do fato de que o equipamento pode ser carregado quando os locais de mineração são mudados ou encontrados pela polícia.
Em entrevista à AP, Hugo Loss, coordenador de operações do Ibama, disse que “essa tecnologia é extremamente rápida e realmente melhora a capacidade de gerenciar uma mina ilegal”. “Você pode gerenciar centenas de locais de mineração sem nunca pisar em um”, completou.
Agora, o Ibama estuda, em parceria com órgãos federais, bloquear o sinal da Starlink em áreas de mineração ilegal.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia