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Meta anuncia que Trump poderá voltar ao Facebook e Instagram

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Trump poderá voltar ao Facebook
Reprodução/YouTube Discovery Plus 13.08.2022

Trump poderá voltar ao Facebook

A Meta, dona do Facebook e do Instagram, anunciou nesta quarta-feira (25) que vai permitir que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump volte a ambas as redes sociais, após dois anos de suspensão.

No anúncio, Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta, disse que “o público deve poder ouvir o que seus políticos estão dizendo – o bom, o ruim e o feio – para que possa fazer escolhas informadas nas urnas”.

Trump foi banido do Facebook e do Instagram  em janeiro de 2021, depois de apoiar os atos violentos no Capitólio. Na ocasião, a Meta havia estabelecido uma suspensão sem prazo definido.

O caso, então, foi levado à análise do Comitê de Supervisão da Meta, que  manteve a decisão pela suspensão, mas pediu que a empresa estabelecesse prazos e diretrizes mais transparentes sobre o tema.

Em junho de 2021, em resposta ao pedido do Comitê de Supervisão, a  Meta estabeleceu o prazo de dois anos de suspensão, contado a partir de 7 de janeiro de 2021, quando as contas de Trump foram retiradas do ar.

Nesta quarta-feira, Clegg disse que, passado o período de dois anos, “a questão não é se escolhemos restabelecer as contas do Sr. Trump, mas se ainda existem circunstâncias extraordinárias que justifiquem estender a suspensão para além do período original de dois anos”. O executivo disse que a Meta avaliou o contexto estadunidense atual e concluiu que o “risco tenha diminuído suficientemente e que, portanto, devemos aderir ao cronograma de dois anos que definimos”.

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Trump terá restrições

Além de anunciar que devolverá as contas de Trump nas próximas semanas, a Meta também estabeleceu novas regras para seu retorno, que valerão no futuro para casos similares.

Se Trump violar as regras do Facebook e do Instagram, ele sofrerá penalidades mais severas por reincidência. Se publicar conteúdos infratores, as publicações serão excluídas e, a depender da gravidade, o político pode ser banido novamente por períodos que variam de um mês a dois anos.

Além disso, mesmo publicações que não violam diretamente as regras mas contribuem para riscos no mundo real podem sofrer punições. A Meta exemplifica que entram nessa categoria publicações que deslegitimizem uma eleição futura ou estejam relacionados ao QAnon.

Nesses casos, a gigante de tecnologia afirmou que os conteúdos continuarão visíveis na conta de Trump, mas não serão distribuídos. Além disso, o político pode ter as ferramentas de anúncios suspensas.

“Nosso padrão é deixar as pessoas falarem, mesmo quando o que elas têm a dizer é desagradável ou factualmente errado”, escreveu Clegg. “A democracia é confusa e as pessoas devem ser capazes de fazer suas vozes serem ouvidas. Acreditamos que seja necessário e possível traçar uma linha entre o conteúdo que é prejudicial e deve ser removido e o conteúdo que, por mais desagradável ou impreciso que seja, faz parte da complexidade de uma sociedade livre”, completou.

Trump vai voltar ao Facebook e ao Instagram?

Em novembro do ano passado, depois de assumir o Twitter, Elon Musk devolveu a conta de Trump na rede social ao político. O ex-presidente estadunidense, porém, não retornou à plataforma, alegando que prefere permanecer na Truth Social, sua própria rede social criada em fevereiro de 2022.

Já no início de janeiro, a campanha à reeleição de Trump em 2024 fez uma petição para que a Meta restabelecesse as contas do ex-presidente no Facebook e Instagram.

Depois do anúncio do fim da suspensão, Trump comentou o tema na Truth Social. “O Facebook, que perdeu bilhões de dólares em valor desde que baniu seu presidente favorito, eu, acabou de anunciar que eles estão restabelecendo minha conta. Tal coisa nunca mais deveria acontecer a um presidente em exercício ou a qualquer outra pessoa”, escreveu.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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