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TECNOLOGIA

Microsoft chama metaverso de ‘jogo mal feito’ e Apple não fala nisso

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Empresas têm visões diferentes do metaverso
Unsplash/Martin Sanchez

Empresas têm visões diferentes do metaverso

O metaverso não é unanimidade entre as empresas e nem usuários. Mesmo com a Meta tentando empurrar a ideia de todas as formas possíveis, companhias como a Microsoft e a Apple ainda demonstram grande resistência ao conceito e à própria nomenclatura. As opiniões mais recentes vieram diretamente de Phil Spencer, do Xbox, e de Greg Joswiak, VP de marketing mundial da maçã.

Já não é muito fácil explicar para alguém o que realmente é o metaverso. Chamar de um “mundo virtual” ou um “The Sims mais realista” não são definições que fazem jus às ambições de Mark Zuckerberg e da Meta, por exemplo.

Essa tarefa de criar hype para o produto fica ainda mais complicada quando grandes nomes da indústria de tecnologia se mostram contrários à essa concepção.

Phil Spencer, CEO da área de games da Microsoft, parece não ser muito fã da ideia do Meta. Durante a conferência WSJ Tech Live, que ocorreu nesta semana, uma apresentadora perguntou a ele qual seria sua definição do metaverso. Sem papas na língua, o chefão do Xbox respondeu:

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“Hoje, eu diria que isso é um jogo de videogame mal feito. Quando eu penso sobre games, por anos nós colocamos pessoas juntas em espaços 3D para salvar o mundo de uma ameaça alienígena ou conquistar um castelo. Criar um metaverso que parece uma sala de reuniões acaba sendo um local que eu não gostaria de passar o meu tempo”.

Apple não quer falar sobre a empreitada do Meta

Durante o mesmo evento, a Apple deu as caras como participante. Greg Joswiak, VP mundial de marketing da empresa, e Craig Federighi, VP de software da companhia, foram entrevistados pela jornalista Joanna Stern.

A profissional trouxe o mesmo questionamento feito para Phil Spencer, pedindo uma definição do que é o metaverso na opinião dos executivos.

Joswiak foi rápido e enfático em sua resposta: “Uma palavra que jamais vou usar”.

Federighi preferiu seguir a opinião do colega, contudo, eles não formularam razões ou adicionaram informações sobre produtos futuros. Além disso, a repórter tentou pegar algum comentário sobre um possível headset de realidade virtual no qual a Apple estaria trabalhando, mas apenas recebeu relatos da qualidade dos AirPods pelos profissionais. Uma forma engraçada de desviar do assunto.

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Assunto divide opiniões

Vale lembrar que Tim Cook, CEO da maçã, comentou sobre o conceito desse mundo em realidade virtual em uma entrevista ao jornal holandês RTL.

O executivo sente que não está “realmente seguro de que as pessoas comuns conseguem dizer o que é o metaverso”. Desse modo, Cook acredita que a ideia acaba sendo difícil de se concretizar.

Seja como for, o Meta realmente pretende forçar o produto na indústria. Marcas diversas já estão trabalhando em projetos com foco nesse ambiente virtual. A Disney, por exemplo, contratou em junho o executivo de games da Apple, Mark Bozon, para liderar a divisão criativa da companhia na iniciativa “Next Generation Storytelling”. Ao que tudo indica, as discussões sobre o tópico não vão parar tão cedo.


Fonte: IG TECNOLOGIA

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TECNOLOGIA

Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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