TECNOLOGIA
Netflix revela por engano detalhes de plano que proíbe dividir senha
Nesta semana, a Netflix acidentalmente compartilhou uma página em seu site que mostra detalhes de como vai funcionar o sistema de proibição de compartilhamento de senhas das contas do serviço. De acordo com a plataforma, as instruções deveriam ter sido publicadas apenas para alguns países, mas foram divulgadas globalmente.
Atualmente, apenas Chile, Costa Rica e Peru estão testando o sistema que cobra uma taxa extra de quem usa uma mesma conta Netflix em mais de uma residência. As instruções, porém, apareceram para todo o mundo, inclusive para o Brasil.
“Por um breve período, um artigo da central de ajuda contendo informações aplicáveis apenas ao Chile, Costa Rica e Peru foi publicado em outros países. Desde então, nós o atualizamos”, afirmou a Netflix.
Nas instruções, que agora permanecem no ar, a Netflix explica que aparelhos que são estão associados a uma conta terão que ser verificados pelo titular ao tentar o acesso.
Para descobrir se um usuário está em outro endereço, a empresa vai coletar e processar dados como endereços IP, IDs de dispositivos e atividade da conta em aparelhos conectados à conta Netflix.
A reportagem questinou a Netflix sobre quando o modelo pode chegar ao Brasil, obrigando os assinantes a pagarem uma taxa extra para cada dispositivo conectado fora da residência. A empresa não retornou até a publicação desta matéria.
Nos últimos meses, a Netflix vem testando esse novo modelo de cobrança como uma das alternativas para enfrentar uma crise financeira que atingiu a companhia no ano passado. Outras novidades que surgiram para fugir da crise foram os jogos na plataforma e o novo plano com anúncios .
Apesar de agora proibir o compartilhamento de senhas, a Netflix já chegou a apoiar a ideia há poucos anos. Em 2017, a empresa publicou em sua conta no Twitter: “Amar é compartilhar uma senha”.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia