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TECNOLOGIA

Pacheco propõe lei para regulamentar inteligência artificial no Brasil

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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, apresenta projeto de lei
Lula Marques/ Agência Brasil – 23/03/2023

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, apresenta projeto de lei

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou nesta semana um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial no Brasil. O texto incorpora ideias e propostas de uma comissão de juristas e outros três projetos que já tramitavam no Senado e na Câmara sobre o mesmo tema.

A comissão de juristas avaliou esses projetos, estudou o tema e realizou mais de 70 audiências públicas, enviando um relatório final ao Senado, cujas ideias foram incorporadas na proposta de Pacheco.

O texto prevê tanto regulamentar esses sistemas para proteger os usuários quanto para garantir que haja concorrência justa na indústria.

“De um lado, estabelece direitos para proteção a pessoa diariamente impactada por sistemas de inteligência artificial, desde a recomendação de conteúdo e direcionamento de publicidade na internet até a sua análise de elegibilidade para tomada de crédito e para determinadas políticas públicas. De outro lado, de um arranjo institucional de fiscalização e supervisão, cria condições de previsibilidade acerca da sua interpretação e, em última análise, segurança jurídica para inovação e o desenvolvimento tecnológico”, diz trecho do projeto de lei.

O projeto prevê multa de até R$ 50 milhões para empresas que violarem as regras impostas, punição que será enquadrada na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Dentre as regras, estão:

  • a proibição de empresas de explorar a vulnerabilidade de consumidores, como deficientes e idosos;
  • a proibição do governo de avaliar o comportamento de usuários em redes sociais para definir se as pessoas terão direito a políticas públicas;
  • o direito dos usuários de serem informados sobre como as inteligências artificiais tomam decisões;
  • a obrigação de empresas corrigirem viéses descriminatórios em sistemas de inteligência artificial.

O texto passará por uma comissão técnica no Senado antes de ir a votação. Se aprovado na Casa, ele segue para a Câmara dos Deputados e, depois, para sanção presidencial.

Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

Leia Também:  LGPD: redes sociais podem fornecer dados de seguidores de Bolsonaro?

Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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