TECNOLOGIA
Pixel Fold: tela do 1º dobrável do Google quebra após dias de uso
O Pixel Fold, primeiro smartphone dobrável do Google , começou a ser entregue aos compradores estadunidenses nesta semana e já apresenta diversas falhas. No Reddit, usuários relatam problemas graves na tela do aparelho.
Um dos relatos mais graves é do editor de reviews do site especializado Ars Technica, Ron Amadeo, que viu a tela do seu Pixel Fold para de funcionar completamente em apenas quatro dias. “Essa foi minha breve experiência com o Pixel Fold, que era um dispositivo maravilhoso até a tela morrer, junto com minhas esperanças e sonhos. Quase não usei, mas era lindo”, conta ele.
Amadeo relata que teve o “uso mais leve possível” do celular antes da tela parar de funcionar completamente. O editor acredita que o problema tenha sido poeira que entrou na tela, sendo “esmagada” quando o celular foi fechado, fazendo com que a tela tivesse uma pequena perfuração e parasse de funcionar, demonstrando sua fragilidade.
No Reddit, é possível encontrar relatos similares de outros usuários, contando que a tela parece ter sofrido algum dano no mesmo local que o Pixel Fold de Amadeo. Isso porque o smartphone tem uma espécie de “calha” nas laterais, onde dejetos como poeira podem ficar armazenados, mesmo que de forma imperceptível aos usuários.
Outros relatos apontam problemas diferentes na tela, como descamação e arranhões na película protetora, mesmo sem quedas, ou linhas coloridas aparecendo aleatoriamente no display.
À imprensa estadunidense, o Google afirmou que os usuários que tiverem problemas devem informar o suporte da empresa, para que o caso possa ser investigado.
Anunciado em maio, o Pixel Fold é vendido por US$ 1.799 nos Estados Unidos. O smartphone não está disponível no Brasil.
Fonte: Tecnologia
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia