TECNOLOGIA
Sob Musk, Twitter faz demissão em massa; empresa é processada
Funcionários do Twitter de várias partes do mundo estão sendo demitidos nesta sexta-feira (4), uma semana depois de Elon Musk assumir o comando da empresa.
Através da própria rede social, centenas de funcionários de vários países – inclusive do Brasil – publicaram suas despedidas da empresa nesta manhã. Muitos deles citam que o desligamento aconteceu de forma repentina.
Na quinta-feira (3), de acordo com a imprensa estadunidense, todos os funcionários do Twitter receberam um comunicando alertando que eles seriam avisados na manhã desta sexta-feira sobre a situação de seus contratos.
“Se o seu emprego não for afetado, você receberá uma notificação por meio de seu e-mail do Twitter. Se o seu emprego for afetado, você receberá uma notificação com as próximas etapas por meio de seu e-mail pessoal”, dizia o comunicado.
A empresa ainda informou os funcionários que, “para ajudar a garantir a segurança”, todos os escritórios do Twitter seriam fechados e os acessos seriam bloqueados.
A previsão é de que Musk vá demitir cerca de metade dos 7,5 mil funcionários do Twitter nesta sexta.
Nos Estados Unidos, o aviso da empresa já teve reações, e o Twitter já é processado pela demissão em massa através de uma ação coletiva. Na lei estadunidense, qualquer empresa com mais de 100 funcionários é obrigada a dar aviso prévio de 60 dias em caso de demissão em massa, o que não foi cumprido pelo Twitter.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia