TECNOLOGIA
TikTok processa estado dos EUA que baniu aplicativo
O TikTok entrou nesta segunda-feira (22) com um processo contra o estado de Montana, nos Estados Unidos, por banir o aplicativo em seu território . Na última semana, o governador do estado, Greg Gianforte, assinou lei que proíbe o download do TikTok a partir do ano que vem.
No processo, o TikTok afirma que a proibição viola a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos tanto para a empresa quanto para os usuários – a Primeira Emenda garante a liberdade religiosa, de expressão e de imprensa. A companhia ainda alega que o banimento fere leis comerciais dos EUA.
No processo, o TikTok afirma que Montana “expulsa o TikTok, e apenas o TikTok, do estado por motivos puramente punitivos, conforme evidenciado pela decisão do estado de destacar o autor por duras penalidades com base em preocupações especulativas sobre a segurança de dados e práticas de moderação de conteúdo do TikTok”.
Em sua decisão, o governador Greg Gianforte alega que o banimento tem como motivo “proteger os dados pessoais e privados dos habitantes de Montana do Partido Comunista Chinês”. A texto assinado por ele ainda prevê que a lei perderá validade se a ByteDance, empresa chinesa dona do TikTok, vender o aplicativo para uma empresa sediada em um país que não seja um “adversário estrangeiro” dos Estados Unidos.
O processo movido pelo TikTok é o segundo envolvendo o caso. Na última semana, usuários da plataforma também acionaram os tribunais contra a medida imposta por Montana.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia