TECNOLOGIA
Twitter é processado; fornecedor acusa ‘calote milionário’
O Twitter foi processado pelo fornecedor de software Imply Data. Segundo a empresa, o empresário Elon Musk se recusou a pagar um contrato de anos. Segundo a empresa, foram mais de US$ 8 milhões em dados.
O contrato previa o pagamento trimestral do serviço, porém a rede social não zerou sua fatura do mês de novembro. Por mês, são aproximadamente U$ 4,4 milhões para o funcionamento da plataforma. A queixa foi apresentada no tribunal do estado de San Francisco.
A Imply presta serviços de software desde 2015, e afirma que o Twitter já pagou mais de US$ 10 milhões durante sua parceria.
Recentemente, o jornal The New York Times reportou que Musk não realizou o pagamento do aluguel do escritório da rede social . A justificativa da empresa afirma que o empresário estaria tentando renegociar o contrato. O bilionário também afirmou que sofreu uma queda brusca na receita do Twitter.
O Twitter passa por uma crise interna. Após uma série de demissões em massa de funcionários e a saída de diversos anunciantes da empresa, a rede social passa por instabilidades desde o fim de outubro deste ano.
Musk recentemente deixou de ser o homem mais rico do mundo, perdendo a posição para o francês Bernard Arnault. Segundo a Forbes, Musk perdeu US$ 4,5 bilhões apenas nesta terça-feira (13). A venda de ativos da Tesla e a queda da reputação do sul-africano entre investidores foram as principais causas citadas.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia