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Twitter suspende contas de jornalistas e Musk diz: ‘Não são especiais’

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Elon Musk ameaçou jornalistas no Twitter
Reprodução/Instagram – 26.04.2022

Elon Musk ameaçou jornalistas no Twitter

O Twitter baniu nesta quinta-feira (15) a conta de pelo menos oito jornalistas dos Estados Unidos sem explicação. Repórteres dos jornais The New York Times, The Washington Post, CNN e outros veículos foram atingidos.

Nas páginas dos jornalistas, muitos com dezenas de milhares de seguidores, é possível encontrar uma mensagem que diz que as contas foram suspensas porque “violam as regras do Twitter”, sem mais detalhes.

Nesta semana, o Twitter baniu todas as contas que rastreavam a localização de pessoas depois de  Elon Musk se irritar com um perfil que mostrava onde estava seu jato particular. Para suspender essas contas, o bilionário precisou mudar as regras da plataforma e proibir expressamente a publicação de “informações de localização ao vivo […] de uma pessoa”.

Alguns dos jornalistas que foram suspensos tinham feito reportagens sobre as contas que rastreavam aviões particulares. Outros escreveram artigos nos quais criticavam Musk.

No Twitter, o empresário se reuniu com diversos jornalistas em uma conversa de áudio pelo Spaces para alertá-los de que suas contas poderiam ser suspensas caso eles revelassem a localização de alguém.

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“Não haverá nenhuma distinção. Vocês não são especiais porque são jornalistas. Se vocês ferirem a regra de doxxing [expor informações de outras pessoas], vocês serão suspensos, fim da história. Tentem ser mais inteligentes sobre isso”, ameaçou Musk. Após a conversa, ele escreveu em sua página no Twitter: “Se eles são travessos, eles são suspensos”.

Ao The New York Times, o porta-voz do jornal, Charlie Stadtlander, comentou sobre a suspensão de um de seus jornalistas, Ryan Mac. “A suspensão das contas do Twitter de vários jornalistas é questionável e lamentável. Nem o The Times nem Ryan receberam qualquer explicação sobre por que isso ocorreu. Esperamos que todas as contas dos jornalistas sejam restabelecidas e que o Twitter forneça uma explicação satisfatória para essa ação”, afirmou.

Donie O’Sullivan, repórter da CNN banido do Twitter, disse ao vivo na emissora que as ações da plataforma podem intimidar jornalistas que cobram outras empresas de Musk.

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Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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