TECNOLOGIA
Twitter vai cobrar US$ 8 por mês para verificar contas, diz Musk
Elon Musk anunciou nesta terça-feira (1º) que o Twitter vai cobrar US$ 8 por mês para as pessoas que quiserem ter o perfil verificado – com o selo azul ao lado. O plano mensal, que substituirá o atual Twitter Blue, ainda dará direito a outros benefícios.
De acordo com Musk, que agora é o único diretor do Twitter , os usuários que assinarem o novo Twitter Blue ainda terão prioridade nas respostas, menções e buscas e capacidade de postar vídeo e áudio longos, além de verem metade dos anúncios.
O Twitter Blue atual dá aos usuários a possibilidade de testar recursos do Twitter antes de serem lançados, além de obter funções premium. Por enquanto, ele está disponível apenas nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, e custa US$ 4,99.
A assinatura atual não tem relação alguma com o processo de verificação de contas, que é gratuito. Para ter o perfil verificado, basta que uma conta influente (políticos, empresas, artistas, ativistas e jornalistas, por exemplo) faça uma solicitação por meio da formulário à rede social.
Em sua conta no Twitter, Musk afirmou que a forma atual de verificar perfis é “uma treta”, separando “senhores e camponeses”. Na lógica de Musk, qualquer pessoa que quiser pagar, mesmo sem ser influente, pode ser verificada.
“Haverá uma tag secundária abaixo do nome de alguém que é uma figura pública, o que já é o caso de políticos”, afirmou o bilionário.
Depois de receber comentários dizendo que US$ 8 é um valor alto, Musk disse que o valor será “ajustado por país proporcional à paridade do poder de compra” e que “dará ao Twitter um fluxo de receita para recompensar os criadores de conteúdo”. “Para todos os reclamantes, continue reclamando, mas custará US$ 8”, escreveu.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia