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Alpinopolenses reclamam das péssimas condições dos trechos inacabados da BR-265.

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Coluna Minas Gerais

Deputado do PL multiplica contas bancárias de instituições ligadas a membros do INSS

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O deputado Eros Biondini (PL-MG), conhecido por dedicar seu mandato a Deus, parece ter tentado um milagre diferente — a multiplicação do gado. Mas, em vez de alimento ou progresso, o que se viu foi a multiplicação dos gastos.

Com uma emenda parlamentar de R$ 5 milhões, Eros destinou o recurso ao Instituto Terra e Trabalho (ITT), presidido por Vinícius Ramos da Cruz, cunhado do líder da Conafer — entidade investigada pela CPMI da farra do INSS.

O dinheiro público, que deveria fortalecer a agricultura familiar, acabou servindo de exemplo de como muito pode virar quase nada. Só no aluguel de duas caminhonetes S10, foram gastos R$ 373 mil, ou R$ 30 mil por mês por veículo. No mercado, o mesmo carro sai por menos de r$ 13.000,00. Com o total pago, daria pra comprar uma caminhonete nova e ainda sobrar para um carro popular.

O projeto também destinou R$ 699 mil para um curso de inseminação artificial de 36 horas, ministrado por uma empresa recém-criada no Maranhão, com capital de apenas R$ 20 mil. E o maior escândalo: R$ 3,1 milhões reservados para 5 mil inseminações bovinas, ao custo de R$ 627 cada — cinco vezes acima da média nacional, segundo dados do Cepea/Esalq/USP.

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Biondini, que costuma dizer que seu trabalho é guiado pela fé, agora tenta se livrar do escândalo alegando “não saber” das irregularidades. Disse que, ao descobrir, buscou o TCU, a CGU e o MPF para acompanhar o caso.

Mas fica a pergunta que não quer calar:

como alguém destina R$ 5 milhões sem saber onde o dinheiro vai parar, sem ler o plano de trabalho, sem sequer comparar preços?

Enquanto o deputado prega milagres nos palcos da fé, o que se viu no orçamento foi um milagre às avessas — onde muito dinheiro se transforma em quase nada.

A Justiça já anunciou que pretende investigar todas as emendas acima de R$ 2 milhões, para entender quantos outros “milagres” como esse ainda estão escondidos no curral das verbas públicas.

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