Minas Gerais
Governo de Minas amplia serviço de apoio técnico e gestão na criação de consórcios
O Governo de Minas vai ampliar a prestação de apoio técnico à criação e à gestão de novos consórcios no estado. A iniciativa também contempla a implementação de serviços adicionais em consórcios já constituídos. Com parceria de assessoria estratégica, foram elaboradas cartilhas com orientações.
Além disso, também será possível mapear dados sobre os 139 consórcios públicos municipais firmados pelas 853 cidades mineiras nas áreas de saúde, infraestrutura, resíduos sólidos e saneamento básico, desenvolvimento rural, econômico, social e sustentável, inspeção municipal, planejamento urbano e regularização fundiária, educação, meio ambiente, entre outras.
Os serviços prestados aos consórcios são de responsabilidade da Diretoria de Planejamento Territorial, Consórcios e Associativismo Municipal (DPCA) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).
Cartilha
Para auxiliar a formatação e a operacionalização dos consórcios públicos, o Estado elaborou quatro cartilhas, disponíveis no site da Sede e enviadas aos municípios e às associações.
As cartilhas, feitas em parceria com outras secretarias de Estado, são didáticas e contêm informações sobre a constituição de um consórcio público, o passo a passo para isso e dados sobre a execução dos serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos, licenciamento ambiental, regularização fundiária urbana e assistência social de alta complexidade.
“O material explica todas as etapas de execução de consórcios, iniciando pela elaboração e a assinatura do protocolo de intenções, obtendo ratificação a partir do encaminhamento de projeto de lei às casas legislativas. Em seguida, há a etapa de aprovação do estatuto do consórcio público e, na sequência, a obtenção do CNPJ e a abertura da conta bancária. Por fim, são montados os contratos de rateio e de programa, para definir e regular obrigações e direitos dos consorciados”, explica o diretor de Planejamento Territorial, Consórcios e Associativismo Municipal da Sede, Fredy Willian Souza.
Qualidade
Consórcios públicos são parcerias instituídas por lei entre os municípios para a realização de ações conjuntas, incrementando a qualidade dos serviços públicos prestados à população. A Sede recomenda aos consórcios que prestam apoio técnico que sigam o modelo de direito público e que prevejam a execução de diversos serviços, considerando que essas associações serão parte da administração indireta de todos os municípios consorciados. Assim, os membros ganham prerrogativas legais adicionais, como imunidade tributária, impenhorabilidade de bens e regime especial de execução.
Regulamentado pela Lei Federal nº 11.107/05, pelo Decreto Federal nº 6.017/07 e ainda pela Lei Estadual nº 18.036/09, o consórcio é um importante instrumento para prestação de serviço de qualidade, com custo menor e otimização dos recursos públicos. Ele permite ganhos em escala, celeridade e eficiência na solução das demandas locais.
Um bom exemplo é o consórcio de gestão de resíduos sólidos, serviço público que tem demanda e custos altos. Quando o valor é rateado entre os municípios consorciados, a atividade é barateada.
Apoio técnico
Segundo Fredy Willian, os municípios que tenham interesse em criar um novo consórcio recebem apoio técnico da Sede, por meio da DPCA. As associações preexistentes também são orientadas a se adequar às legislações estaduais e federais. A diretoria também verifica os documentos necessários para se estabelecer o consórcio público, mantém interlocução com outros órgãos do Estado e da União, e presta auxílio a iniciativas que gerem desenvolvimento regional.
“A DPCA presta o serviço diretamente aos consórcios, mas atendemos também às prefeituras, demonstrando a viabilidade e os benefícios de se consorciar para execução de serviços de interesse comum. Promovemos também a interlocução, por meio de reuniões e parcerias, com outros órgãos de Estado e do governo federal, encaminhando as demandas para os órgãos responsáveis, além de orientarmos na construção de contrato contendo novos serviços a serem executados pelo consórcio público”, completa Fredy Willian.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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