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Lula pedirá à ONU para Brasil sediar COP30 na Amazônia

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta quarta-feira (16), da CPO27, na cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU), que está sendo realizada no Egito. Em seu pronunciamento, ele afirmou que pedirá à ONU que o Brasil sedie a COP30 em 2025, na região amazônica.

“Nós vamos falar com o secretário-geral da ONU e vamos pedir para que essa COP de 2025 seja feita no Brasil. E no Brasil vai ser feito na Amazônia”, disse.

“Acho que é muito importante que as pessoas que defendem a Amazônia, as pessoas que defendem o clima, conheçam de perto o que é a região”, declarou.

Em breve discurso, Lula ainda pediu tolerância zero ao desmatamento ilegal, afirmando que “uma árvore viva vale mais que uma árvore derrubada.” 

A participação na COP27 demonstra o compromisso que o próximo governo tem de cumprir, bem como aprimorar suas próprias metas de redução de emissão de gases do efeito estufa, além de uma compensação pelo fato da gestão do atual presidente Jair Bolsonaro ter desistido de realizar a COP25, em 2019, no país. 

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Fonte: AgroPlus

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Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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