TECNOLOGIA
Twitter adia assinatura paga para tentar fugir de ‘imposto’ da Apple
O Twitter Blue, assinatura paga da rede social que irá oferecer a verificação de contas, teve seu relançamento adiado. De acordo com o portal The Platformer, o motivo do atraso é que Elon Musk está tentando driblar uma taxa da Apple.
Há anos, a Apple cobra uma taxa de 30% em transações realizadas pela App Store. O “imposto” já foi motivo de queixa de diversos aplicativos, como o Spotify, e já gerou até um processo por parte da Epic Games.
Publicamente, Musk vem criticando a Apple nos últimos dias, inclusive reclamando sobre a taxa de 30%. De acordo com o Platformer, o bilionário quer fugir da cobrança no relançamento do Twitter Blue.
Para isso, mesmo que os usuários acessem a rede social pelo celular, eles teriam que realizar a inscrição e os pagamentos do Twitter Blue através do computador.
Essa ação aumentaria ainda mais a tensão existente entre Twitter e Apple. Nesta semana, Musk acusou a gigante de tecnologia de ameaçar tirar a rede social da App Store . Embora a Apple não tenha confirmado a ameaça, a redução da moderação de conteúdo no Twitter pode gerar algum tipo de impedimento na loja de aplicativos.
Tanto App Store quanto Google Play Store têm regras para aprovar aplicativos, que envolvem exigências relacionadas à remoção de conteúdo que incita a violência.
Desde que assumiu o comando do Twitter, Musk vem flexibilizando a moderação de conteúdo, devolvendo contas banidas , como a de Trump, e prometendo ampliar os limites do que é proibido na rede social, o que poderia aumentar a disseminação de desinformação e discurso de ódio.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia