TECNOLOGIA
Hackers criaram 400 mil novos sistemas maliciosos por dia em 2022
Cibercriminosos criaram 400 mil novos arquivos maliciosos por dia em 2022, de acordo com relatório anual da empresa de cibersegurança Kaspersky. O número é 5% maior que o registrado no ano passado.
O crescimento foi maior quando o assunto são os ransomware, tipo de malware que sequestra dados do dispositivo da vítima. Nesta categoria, o crescimento anual foi de 181%, alcançando 9,5 mil novas detecções por dia.
“Considerando a velocidade com que o cenário das ameaças está expandindo seus limites e o número de novos dispositivos que surgem nas vidas diárias dos usuários, é extremamente possível que no próximo ano detectemos não 400 mil, mas meio milhão de arquivos maliciosos por dia”, alerta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.
De acordo com o relatório, o Windows continua sendo o principal alvo dos cibercriminosos, com 85% das fraudes, embora a parcela que o sistema Android ocupa no total de ataques por malware tenha crescido 10% em 2022.
Uma outra tendência que demonstrou crescimento neste ano foi o malware como serviço. Neste tipo de ataque, os hackers vendem o acesso a arquivos maliciosos, permitindo que outros cibercriminosos apenas os espalhem pela internet, sem necesariamente saberem hackear.
“Qualquer fraudador novato agora pode atacar dispositivos sem ter qualquer conhecimento técnico de programação. Nunca foi tão fácil tornar-se um cibercriminoso”, afirma Fabio.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia
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