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Revolta

Comunidade Escolar se revolta contra prefeito Rafael Freire (PSB) e ameaça manifestação

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Em Alpinópolis as eleições das escolas municipais aconteceram no dia 26 de novembro e mais de 500 pessoas compareceram para escolher as novas diretoras para 2023/20026, porém após a nomeação publicada no diário oficial do município a comunidade escolar se revoltou com a decisão do prefeito Rafael Freire (PSB), que não nomeou duas professoras eleitas pelos pais dos alunos.

Na escola Conêgo Vicente Bianchi, por exemplo, a candidata Lourdes Bingo obteve 90 votos, contra 20 da sua concorrente, a professora Maria do Rosário. Já na escola Horácio Pereira Damásio 161 pais optaram pela recondução da professora Marcilene ao cargo de diretora da escola, contra 26 votos da candidata Silvia. Maria do Rosário e Silvia foram as nomeadas por Rafael Freire. Na soma dos votos das duas escolas somaram 46 votos, contra 251 das professoras Marcilene e Lourdes Bingo.

Para Aline Vaz de Araújo, mãe de uma aluna da escola Horácio Pereira Damásio só é mostrado para o povo o que convém ao prefeito.

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“Ele disse que a lei foi criada há 4 anos e não foi agora que surgiu. Se a lei foi criada antes porque só depois da eleições ele decidiu mostrar para a mídia? Porque ele convocou todos pais e responsáveis para ir votar sabendo da existência da lei? Bem pensado o caso dele; convoco todos pais para votação se minhas candidatas não ganhar aí eu mostro a lei. Isso não é uma democracia.” desabafou a mãe.

Outra mãe que não se conforma com a decisão de Rafael Freire é a advogada Caroline Cerdeira, que tem um filho matriculado na escola Bianchi.

“A lei apresentada pelo prefeito pode ser interpretada de outras formas pois alega que cabe ao chefe do poder executivo a nomeação das diretoras, mas a mesma lei não afirma que ele tem o direito de escolher pelos pais dos alunos. Ele fez toda a comunidade escolar de palhaço. Seria digno que ele voltasse atrás e repensasse sobre tamanha irresponsabilidade.” argumentou Cerdeira.

Nossa reportagem questionou o prefeito Rafael Freire sobre a nomeação das diretoras derrotadas nas eleições.

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“Os questionamentos estão resumidos nesse vídeo” descreveu o prefeito.

Até o fechamento da matéria não conseguimos contato com a professora Marcilene. Lourdes Bingo descreveu seu sentimento da seguinte forma. Alpinópolis tem cinco (5) escolas municipais, nas demais o prefeito nomeou as professoras eleitas pela comunidade escolar.

“Só espero que ele honre as suas próprias palavras”.

 

 

Abaixo link encaminhado por Rafael Freire a nossa reportagem.

https://fb.watch/hop9r6PA05/?mibextid=qC1gEa

abaixo link encaminhado pela professora Lourdes Bingo

https://www.facebook.com/maysa.marques.31508/videos/894737371670243/?flite=scwspnss&mibextid=Jl6khPcKTGdu8IwI

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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS

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ALPINÓPOLIS –

Nesta terça-feira (19) a Vara Única da Comarca de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, foi palco de um julgamento que mobilizou os atores do judiciário e chamou a atenção de moradores da cidade. O réu J.V.A., de 52 anos, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-companheira, M.M.L.F., foi absolvido pelo Tribunal do Júri por 6 votos a 1.

O caso, amplamente divulgado, começou em 12 de novembro de 2023, quando J.V.A. foi preso em flagrante sob acusação de esfaquear M.M.L.F. na rua Benevenuto Augusto de Sousa, no bairro São Benedito. A vítima sofreu cinco perfurações, duas delas quas fatais, na região do pulmão e do pescoço, mas foi socorrida a tempo e sobreviveu ao ataque. Na época, testemunhas relataram que o réu havia agido por ciúmes após o término de um relacionamento de 28 anos com a vítima.

Durante o julgamento, os jurados (composto por 5 homens e 2 mulheres) analisaram as provas apresentadas pela acusação e a defesa do réu. O Ministério Público baseou-se nos depoimentos das testemunhas, entre elas o irmão da vítima, J.L.F., que flagrou o ataque, desarmou o agressor e o conteve até a chegada da polícia. Os policiais militares J.P.S.B. e J.M.C.L. também relataram o ocorrido, detalhando o cenário de violência e as circunstâncias da prisão.

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Em sua defesa, J.V.A. confessou o ataque, atribuindo-o a uma perda de controle emocional causada pelo término da relação. Ele alegou arrependimento e cooperou durante todo o processo, além de afirmar que não possuía histórico criminal.

O resultado do julgamento surpreendeu parte da comunidade local e até mesmo ativistas que defendem e se posiconam contra a violência da mulher. Com base nos argumentos apresentados durante o julgamento, os jurados entenderam que as circunstâncias não justificavam uma condenação e optaram pela absolvição do réu. A votação final ficou em 6 votos a 1, livrando J.V.A. das acusações.

Após a decisão, o advogado de defesa comemorou o desfecho, destacando que o réu já havia demonstrado arrependimento e cooperado com as investigações. A vítima, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o resultado.

O caso levanta reflexões sobre a atuação do Tribunal do Júri e o impacto das decisões nos envolvidos e na comunidade. Enquanto J.V.A. foi absolvido e está livre, o episódio continua sendo debatido em Alpinópolis, dividindo opiniões e reacendendo discussões sobre justiça e violência doméstica.

O Ministério Público deve recorrer!

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