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Xiaomi: não adianta passar pasta de dente na tela quebrada do celular

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Tela quebrada não é consertada com pasta de dente
Unsplash/Ashkan Forouzani

Tela quebrada não é consertada com pasta de dente

É provável que, no YouTube ou mesmo no Facebook, você já tenha se deparado com algum vídeo que ensina a passar pasta de dente na tela quebrada do celular, cobrindo seus arranhões. Apesar de parecer uma dica preciosa, a Xiaomi provou que esse macete não funciona – e pior: pode até ser prejudicial para o aparelho.

Em um vídeo, a Xiaomi mostra uma camada de creme dental sendo espalhada no visor de um smartphone com diversas rachaduras na tela.

Enquanto o procedimento é realizado, uma voz explica que, de acordo com a dica viral, a pasta de dente ajudaria a polir os arranhões e preencher os amassados da superfície do aparelho. Uma mudança, no entanto, que não acontece quando a ação é finalizada e o creme é retirado.

De acordo com a empresa, isso acontece porque, mesmo a pasta de dente sendo um agente de polimento, essa característica não é suficiente para restaurar o interior microscópico do vidro da tela do celular. O que significa que, independente da quantidade, tempo ou pressão aplicada em uma operação como esta, o creme dental não surte nenhum efeito nas rachaduras e arranhões do dispositivo.

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Segundo um artigo da CNET, que também realizou o teste e constatou que o telefone apenas ficou com mais brilho (sem apresentar nenhuma mudança nos arranhões da tela), o truque, no entanto, funciona quando aplicado em películas de plástico protetoras do celular.

Nessas situações, o creme, de fato, parece funcionar muito bem. O que pode ajudar a explicar porque, mesmo não surtindo efeito em telas de smartphones, a dica é ainda muito replicada na internet.

Além disso, vale lembrar que a falsa artimanha também é bastante alimentada por content farms, que produzem vídeos com miniaturas fakes ou mesmo testes que não correspondem à realidade.

Apesar de serem enganosos, esses conteúdos são atrativos para o público e geram views ao entregarem uma falsa solução fácil, rápida e barata para um problema tão comum.

Pasta de dente é prejudicial para a tela do celular

Outro ponto levantado pelo vídeo da Xiaomi é que, além de não trazer resultado, a pasta de dente aplicada na tela de um smartphone pode ser prejudicial para o aparelho.

De acordo com a companhia, a pasta de dente é uma substância alcalina que, ao longo do tempo, pode destruir a camada de resistência oleofóbica da tela do celular, revestimento essencial para evitar as marcas de dedos no smartphone e o acúmulo de ainda mais manchas em sua superfície.

Afora ela, quem pensa em recorrer a um teste com o bicarbonato de sódio, ingrediente comum em alguns cremes dentais, também já pode desistir da ideia. Nessa situação, o componente abrasivo do material pode funcionar de maneira ainda mais reversa e causar um maior número de arranhões no dispositivo.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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