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Tribunal de Contas

Vereadores de Unaí e Escola de Contas do TCEMG buscam estreitar laços

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Vereadores entregam sugestões de parcerias para capacitação de servidores municipais - foto: Lucas Borges

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais recebeu a visita de uma comitiva de vereadores e dirigentes da Câmara Municipal de Unaí, um dos maiores municípios do noroeste mineiro, nesta quarta-feira (25/01). Eles vieram conhecer a estrutura da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo e buscar parcerias para fomentar a Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Unaí.
 
O encontro teve por objetivo, ainda, estreitar os laços entre as duas escolas e estudar formas do TCEMG auxiliar no processo de formação pedagógica e desenvolvimento técnico de servidores municipais do noroeste de Minas, devido à distância entre a região e a capital mineira. Entre temas sugeridos para aperfeiçoamento profissional estão a Nova Lei de Licitações, Siafic, Controle Interno, transparência, LGPD e novo Marco Legal do Saneamento. 
 
Estiveram presentes no TCEMG, e foram recebidos pelo coordenador de Capacitação da Escola de Contas, Renê Lage, o presidente da Câmara de Unaí, Edimilton Andrade, os vereadores Valdimix Silva, Nair Dayane e Paulo César, além do secretário-geral Thiago Rodrigues e do coordenador da escola do legislativo da cidade, Luiz Claudio Silva. A vereadora Dorinha Melgaço, também presente no encontro, foi a idealizadora da reunião.
 
 

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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