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Tribunal de Contas

Dia internacional de proteção de dados

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No dia 28 de janeiro foi comemorado o Dia Internacional da Proteção de Dados, data que reforça a importância dos direitos fundamentais de liberdade e privacidade no uso de dados pessoais.

Nesta mesma data, no ano de 1981, foi assinada a Convenção 108 para a Proteção das Pessoas Singulares. Referência para reconhecimento do direito à proteção de dados, esse documento foi atualizado em 2018, passando a ser conhecido como Convenção 108+.

Contudo, a criação desta data comemorativa só aconteceu em 2006 por meio do Conselho da Europa, organização de defesa dos direitos humanos. Desde então, a importância desse direito vem aumentando em larga escala e se conectando pela luta em defesa de outros direitos.

Nos últimos anos, esse vem sendo um tema em discussão diante de legislações como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados, que levaram à aprovação da Emenda Constitucional n. º 115/2022, que tornou a Proteção de Dados Pessoais um direito fundamental.

A proteção de dados pessoais está regulamentada pela LGPD, que possui como objetivo proteger os direitos fundamentais da liberdade, privacidade e o livre desenvolvimento de qualquer pessoa física no Brasil. A lei busca resguardar o correto tratamento de dados pessoais, em meios físicos ou digitais, em instituições públicas e privadas.

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E o que tivemos de relevante nos últimos anos?

1.    O Tribunal Superior do Trabalho decidiu que os dados de crédito não poderiam ser utilizados para conceder ou recusar emprego a alguém;

2.    O Tribunal Superior Eleitoral adotou o entendimento que privilegia a transparência de certos dados de candidatos a cargos políticos;

3.    O Supremo Tribunal Federal estabeleceu requisitos mínimos de proteção de dados para o compartilhamento de dados pessoais pelos órgãos públicos. 

O direito à proteção de dados é de todos nós!

Núcleo de Proteção de Dados do TCEMG

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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