Minas Gerais
Plataforma de dados espaciais chega aos cinco anos com novidades
Lançada em fevereiro de 2018 para promover a organização, compartilhamento e sistematização de informações geográficas ambientais de Minas Gerais, a plataforma Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema) completou, neste domingo (26/2), cinco anos no ar, com um ciclo evolutivo e contínuo de implementações e modernizações. O mais recente avanço consiste na disponibilização dos dados de Uso e Cobertura da Terra, produzidos pelo projeto MapBiomas.
Os dados do mapeamento englobam 37 camadas, com a evolução da dinâmica de uso e cobertura no estado, em uma série histórica que engloba o período entre 1985 e 2021.
Por meio dos dados é possível identificar os diversos tipos de uso do território mineiro como áreas de pastagem, de silvicultura, de vegetação nativa e de agropecuária.
Também é possível, por meio da série histórica, estabelecer análises comparativas, que identificam o comportamento de cada tipo de uso ao longo do tempo. “Os dados podem ser usados pelos gestores e analistas ambientais do Sisema, além da sociedade civil em geral, para avaliações técnicas e estudos das mais variadas temáticas socioambientais. Além disso, o cruzamento de informações de outras camadas da IDE-Sisema agrega mais valor às análises”, afirma a diretora de Gestão Territorial Ambiental da Semad, Cecília Siman Gomes.
Camadas
Atualmente, a infraestrutura dispõe de 752 camadas de informação geográfica, que abordam temas socioambientais como Hidrografia, Relevo, Saneamento Básico, Uso e Cobertura da Terra, Áreas Protegidas, Recursos Hídricos, Monitoramento, Regularização e Educação Ambiental.
A IDE também dispõe de dados geoespaciais provenientes de instrumentos e metodologias oficiais do Estado, como os dados do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), Avaliação Ambiental Integrada (AAI), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e, mais recentemente, o Índice de Desempenho Ambiental Municipal (Idam).
Sistematização de dados
O modelo que atualmente constitui a IDE-Sisema começou a ser idealizado em 2014, por meio dos gestores e analistas ambientais dos órgãos e entidades que compõem o Sisema (Semad, Feam, IEF e Igam). “O objetivo central da criação da plataforma foi o de construir soluções que possibilitassem a organização, padronização e compartilhamento de dados geográficos que dessem suporte às análises, procedimentos e rotinas cotidianas dos servidores”, aponta a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.
Em 2017, foi instituído o Comitê Gestor da IDE, que contempla membros de todo o Sisema e que permitiu evoluções significativas na concretização das soluções.
Por meio do comitê, foi possível definir o modelo de Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) como o adotado para concretizar as soluções em torno dos dados espaciais socioambientais trabalhados – que já vinha sendo amplamente adotado e regulamentado no Brasil, por meio da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde). Além disso, foram iniciados os trabalhos tecnológicos que permitiram o armazenamento das camadas de informação geográfica e, finalmente, sua publicação em ambiente web.
Em fevereiro de 2018, a plataforma entrou no ar com aproximadamente 200 camadas.
Evolução cíclica e contínua
Desde o lançamento, a IDE-Sisema passou por diversas evoluções que permitiram a ampliação de recursos e funcionalidades disponíveis. Entre os principais pontos de evolução, destacam-se:
• 2018 – Lançamento da plataforma para livre consulta e utilização;
• 2020 – Integração entre a IDE-Sisema e a Inde, permitindo compartilhamento e integração de informações;
• 2021 – Implementação da versão 2.0 da plataforma, modernizando os sistemas que permitem seu funcionamento;
• 2021 – Possibilidade de integração da IDE-Sisema com outros sistemas e softwares de geoprocessamento, facilitando o acesso e utilização das camadas;
• 2022 – Lançamento do Catálogo de Metadados Geoespaciais, onde é possível consultar as informações sobre a forma como as camadas da IDE são elaboradas e distribuídas;
• 2023 – Disponibilização de dados matriciais (raster), que permitem uma maior performance e processamento de dados, além de ampliarem as possibilidades de distribuição de informações.
Em termos de desempenho e utilização, a IDE-Sisema obteve, ao longo dos últimos 12 meses, cerca de 440 mil acessos, realizados por aproximadamente 78 mil usuários, localizados em 491 cidades, em 26 países e em cinco continentes.
Se considerado o período desde seu lançamento, tem-se 1,74 milhão de acessos, em mais de 984 cidades e 83 países.
Entre as principais entregas do último ano destacam-se a disponibilização de camadas relacionadas aos Enquadramentos de Corpos D’água de bacias hidrográficas, os dados do Idam, dados-base do Cadastro Ambiental Rural (CAR), as Áreas de Intervenção Ambiental, além da coleção de mapas de uso e cobertura da terra do MapBiomas.
Pesquisa
Para o subsecretário de Gestão ambiental e Saneamento da Semad, Rodrigo Franco, “o modelo de implementação e utilização da IDE-Sisema, ao longo dos últimos cinco anos, permitiu racionalizar a análise dos servidores do Sisema, além de ter facilitado o acesso aos insumos de instrumentos de gestão ambiental, trabalhados ou elaborados pelo Sisema”.
O superintendente de Gestão Ambiental, Diogo Franco, avalia que o saldo da IDE nesses cinco anos é muito positivo, na medida em que as premissas originais, relacionadas a concentrar consulta, uso e padronização de informações ambientais foram cumpridas.
A diretora de Gestão Territorial Ambiental, Cecília Gomes, reforça a condição cíclica da Infraestrutura. “Quando foi lançada, a IDE-Sisema permitia a visualização e obtenção dos dados. Hoje, é possível implementar novos sistemas que consomem os dados diretamente das instâncias da IDE e obter as camadas diretamente de outros softwares sem ter que entrar direto na plataforma e se informar sobre a forma como as camadas são construídas”, disse.
O acesso a IDE-Sisema pode ser realizado por meio dos links:
Plataforma de consulta e visualização
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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