Pesquisar
Close this search box.

Saúde

Câncer de pulmão, doença de Rita Lee, é um dos mais comuns no Brasil

Publicados

em

 Rita Lee
Reprodução/Instagram

Rita Lee

Na última sexta-feira (24), a cantora Rita Lee , de 75 anos, foi internada no Hospital Albert Einstein em São Paulo . Ela foi diagnosticada com um  câncer de pulmão  em 2021, um tumor primário no pulmão esquerdo. A dona do sucesso “Lança Perfume” passou por tratamentos como imunoterapia e radioterapia e em abril de 2022 anunciou a remissão da doença. 

No entanto, ao apresentar sinais de fraqueza, precisou ser internada para se fortalecer , de acordo com o marido da cantora.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer ( Inca ), a estimativa é de que ocorrerão 704 mil casos novos de câncer entre os anos de 2023 e 2025. Os mais diagnosticados serão: câncer de pele não melanoma, com 220 mil casos novos (31,3%), seguido pelos cânceres de mama, com 74 mil (10,5%); próstata, com 72 mil (10,2%); cólon e reto, com 46 mil (6,5%); e câncer de pulmão, com 32 mil (4,6%). 

Sobre a mortalidade por câncer de pulmão no Brasil, o Inca mostra que, em 2020, ocorreram 16.009 mortes em homens e 12.609 em mulheres, totalizando 28.618 vítimas da doença.

Leia Também:  Como fica a saúde mental em tempo de espera dos resultados das provas

Diagnóstico

Segundo o estudo publicado recentemente no JCO Global Oncology, jornal referência em estudos de câncer, metade dos casos de câncer de pulmão ocorre em países de baixa e média renda. O Banco de Dados de Recursos Globais de Imagens Médicas e Medicina Nuclear da AIEA, IMAGINE, relata que a falta de políticas públicas pode favorecer o diagnóstico tardio da doença e contribuir para a letalidade.

“Se for diagnosticado em estágio inicial, o tratamento para o câncer de pulmão tem alta chance de cura. Mas infelizmente na maioria das vezes é detectado em estágios avançados”, afirma Carlos Gil Ferreira, oncologista torácico e presidente do Instituto Oncoclínicas.

Segundo Ferreira, “os exames de imagem e a medicina nuclear, sobretudo o PET-Scan, desempenham papel essencial na triagem, diagnóstico precoce, estadiamento preciso, tratamento e acompanhamento de pacientes com câncer de pulmão”.

Sintomas 

  • Tosse persistente

  • Escarro com sangue

  • Dor no peito

  • Rouquidão

  • Falta de ar

  • Perda de peso e de apetite

  • Pneumonia recorrente ou bronquite

  • Sentir-se cansado ou fraco

  • Nos fumantes, crises de tosse em ritmos alterados

Leia Também:  Impulsionado pelo agronegócio Brasil foi o 4° país com o maior crescimento no primeiro trimestre de 2023

Tratamento

Quando o câncer é diagnosticado no início, é geralmente realizada uma cirurgia para a remissão do tumor, que pode estar associado ou não a radioterapia e a quimioterapia . No entanto, quando diagnosticado em estado avançado, é necessário avaliar terapias personalizadas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Fonte: IG SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

Publicados

em

A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

Leia Também:  Brasil quebra recorde histórico: 100 milhões de toneladas de soja exportadas

O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

Leia Também:  Investimentos em “agricultura verde” no Brasil podem superar marca de R$ 6 bilhões

Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA