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Mercado de celulares da América Latina tem pior trimestre em nove anos

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Mercado de celulares encolheu na América Latina
Unsplash/Jonas Leupe

Mercado de celulares encolheu na América Latina

As fabricantes de smartphones que atuam na América Latina encararam um período complicado no quarto trimestre de 2022. De acordo com um levantamento da Counterpoint Research, o mercado de celulares da região sofreu uma retração de aproximadamente 14%, o pior resultado em nove anos. Apesar da desaceleração, a Samsung, Motorola e Xiaomi permaneceram na liderança.

A análise demonstra um retrato do mercado no bloco. No estudo, a consultoria apontou uma queda de 14,2% no quarto trimestre de 2022 em relação aos três últimos meses de 2021. Trata-se do pior resultado desde o ciclo de 2013.

Esta redução nos resultados tem diversos fatores envolvidos. Entre eles, está a realização da Copa do Mundo no fim do ano. Conforme observado pela analista Tina Lu, neste período, os consumidores costumam a trocar de televisão para assistir às partidas do campeonato, deixando os gastos com novos celulares de lado.

O estoque muito alto também aparece na lista de motivos por trás do resultado negativo. Além disso, as operadoras e as varejistas foram muito conservadoras em seu fornecimento, já que a demanda do consumidor deveria permanecer fraca no quarto trimestre de 2022.

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“No entanto, as vendas de smartphones no quarto trimestre de 2022 não caíram muito, pois os OEMs e operadoras ofereceram muitas promoções na Black Friday e no Natal que estimularam a demanda do consumidor e porque a maioria dos canais estava com estoques altos”, explicou. “A questão do estoque na região melhorou, mas não foi totalmente resolvida”.

Samsung continua como líder na América Latina

A Counterpoint Research também listou as principais marcas da região em 2022. E, sem surpresa alguma, a Samsung permaneceu na liderança, com uma participação de 41,6%.

“Sua liderança se baseia em sua posição de número um em todos os mercados da região e em sua forte oferta de modelos básicos na região”, explicaram em uma nota à imprensa. “Foi também a marca com maior acúmulo de estoque na LATAM”.

A Motorola permaneceu na segunda colocação com queda no volume de remessa e market share devido à escassez de modelos básicos. Segundo o relatório, os consumidores do Brasil, México e Argentina ajudaram a impulsionar o volume da marca no bloco.

Já a Xiaomi vem em terceiro lugar, acompanhada pela Apple, que está na quarta posição. No caso da fabricante americana, uma surpresa: o iPhone 11 ajudou a impulsionar as vendas na região.

Afinal, trata-se de um celular com boas câmeras, conforme apontado no review do iPhone 11, desempenho satisfatório e preço mais acessível por ser um modelo de 2019. A Oppo aparece na quinta colocação.

Inflação atinge mercado de celulares da região

O bloco encarou dificuldades ao longo de 2022. Na nota, a consultoria também observou que, no ano passado, as remessas de smartphones da América Latina tiveram uma queda de 5,5%. Segundo a analista Tina Lu, a demanda do consumidor diminuiu devido à alta inflação, instabilidade política regional e moeda regional fraca.

“Os preços dos smartphones aumentaram na maioria das moedas locais. Tudo isso está atrasando a substituição de celulares”, observou.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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