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Apenas 13% dos brasileiros sabem que apps podem coletar dados pessoais

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Brasileiros têm pouco conhecimento sobre coleta de dados pessoais
Unsplash/Rob Hampson

Brasileiros têm pouco conhecimento sobre coleta de dados pessoais

Apenas 13% dos brasileiros sabem que seus dados pessoais podem ser coletados por aplicativos, revela uma pesquisa da empresa de cibersegurança Kaspersky. Esse é o índice mais baixo dentre os países da América Latina.

Na região, os brasileiros também são os que menos entendem a respeito do armazenamento de dados pessoais: no Brasil, 24% dos internautas acham que suas informações pessoais são excluídas quando um aplicativo é fechado, o que não acontece. Além disso, 40% não sabem como suas informações são coletadas online.

Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil, avalia que a pesquisa revela que os usuários não compreendem o valor que os dados pessoais têm. Atualmente, empresas de tecnologia faturando a partir das informações das pessoas que usam seus serviços, permitindo que marcas façam anúncios direcionados com base nessas informações.

Algumas leis mundo afora protegem a privacidade dos usuários, como é o caso da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil. Na avaliação de Roberto, porém, a LGPD ainda faz pouco para educar os cidadãos a respeito da coleta e uso de dados pessoais.

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“A LGPD determina as responsabilidades das empresas em cima dos dados pessoais coletados. É muito bom evitar abusos quanto ao uso dessas informações, mas a lei não cobre de maneira correta a parte da educação do cidadão. Infelizmente, vimos apenas uma corrida para conseguir as autorizações dos consumidores, que o fizeram de maneira automática”, analisa o especialista.

Confira a seguir algumas orientações da Kaspersky para ter mais controle sobre seus dados pessoais ao usar aplicativos:

  • Baixe apenas programas de fontes oficiais e pegue um breve intervalo para ler a descrição do programa, com informações sobre quem o desenvolveu e as avaliações de outras pessoas que já baixaram ele;
  • No momento da instalação, leia as notificações com atenção, principalmente as permissões que o programa solicita. Exemplo, se uma calculadora gratuita pedir para acessar histórico de navegação e contatos, desconfie! Esses dados não são necessários para fazer cálculos, portanto a intensão real dos criadores do app é obter dados pessoais;
  • Fique atento a páginas falsas que visam roubar informações pessoais e financeiras. Para isso, leia com atenção o endereço da página. Caso haja erros de ortografia ou o nome do site não tenha relação com o nome da empresa/serviço que você quer acessar, desconfie e faça uma rápida busca para confirmar se o endereço está correto. Em hipótese alguma ingresse seus dados antes da checagem.
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Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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