Política
Plenário tem críticas à Cemig e defesa de crianças e adolescentes

A política energética do Estado e o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado neste 18 de maio, foram alguns dos temas abordados por parlamentares em pronunciamentos no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), durante a Reunião Ordinária desta quinta-feira (18/5/23).
O deputado Ricardo Campos (PT) fez menção à audiência pública realizada na véspera, na Comissão de Minas e Energia, em que os participantes reclamaram da lentidão da Cemig no atendimento de demandas dos consumidores. Para o deputado, a apresentação feita pela companhia seria mais otimista do que a realidade, e demonstraria que ela está no “mundo da fantasia”.
“Quando indagamos sobre a falta de luz nas comunidades rurais e sobre a falta de respostas a demandas de pequenos e microprodutores para instalação de usinas fotovoltaicas, não tivemos uma resposta sequer”, criticou Ricardo Campos.
Segundo ele, o lucro real da empresa em 2022 foi de R$ 4 bilhões, ao passo que os investimentos sociais não chegariam a 5% desse montante. “A Cemig não leva eletrificação rural a quem mais precisa”, afirmou o parlamentar, para quem a retomada do programa Luz para Todos na esfera federal poderá mudar o cenário.
Ele cobrou que a Cemig cumpra a legislação que garante a gratuidade de ligações voltadas a consumidores de baixa renda.
Crítica a humorista
A deputada Ana Paula Siqueira (Rede) iniciou sua fala registrando que o Bloco Democracia e Luta, de oposição ao governo, prossegue obstruindo as votações do Plenário para que o Poder Executivo encaminhe projeto de lei de reajuste salarial para os servidores.
Ela ainda chamou de absurdo o veto do governador à criação do Centro de Atendimento ao Autismo. Para a deputada, o governo nega assistência a uma parcela da população que cresce em Minas e necessita de atenção multidisciplinar.
A deputada também chamou atenção para “o perigo que a gente corre de fazer brincadeiras sem graça”, referindo-se a vídeo divulgado nas redes sociais pelo humorista Léo Lins, no qual ele diz que “o negro não consegue achar emprego, mas na época da escravidão já nascia empregado”.
“Para um homem branco isso não faz diferença, mas para mim, mulher negra, faz toda a diferença. Brincar com racismo é desrespeitar um povo que luta por respeito”, criticou a parlamentar. Ana Paula Siqueira elogiou o Ministério Público de São Paulo por suspender a exibição do vídeo.
Exploração sexual de crianças
A deputana Ana Paula Siqueira também cobrou mais políticas públicas para a juventude pela passagem do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, tema de audiência realizada pela manhã na ALMG. “No Brasil, 500 mil crianças por ano sofrem exploração sexual”, advertiu ela.
A deputada Bella Gonçalves (Psol) também mencionou a data. “Conquistamos a duras penas no País o ECA, mas, para ser efetivada essa importante lei, ainda precisamos de mais estruturas de proteção das famílias e de assistência social, como os Cras”, disse a deputada, sobre a lei que contém o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e sobre a importância dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).
Bella Gonçalves ainda disse que, na contramão de conquistas, o Disque 100, para recebimento de denúncias de violência, teria ficado praticamente inativo no governo de Jair Bolsonaro, que, lembrou ela, encerrou seu mandato anunciando um corte de 95% dos recursos para a assistência social.
Comunidades terapêuticas
Outro tema abordado pela deputada foi o atendimento prestado pelas comunidades terapêuticas, que, na avaliação de Bella Gonçalves, precisam ser fiscalizadas. Segundo ela, muitas dessas comunidades seriam, na verdade, espaços de “tortura e horror”, que recebem recursos do Estado e estão fora da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em aparte, a deputada Beatriz Cerqueira (PT) comentou visita realizada pela Comissão de Educação à Fundação Caio Martins (Fucam), em Esmeraldas (Região Metropolitana de Belo Horizonte). A deputada disse que ficou evidente, mais uma vez, a importância da fundação para a vida das famílias e alunos atendidos.
“O governador quer fechar uma instituição importantíssima para crianças e adolescentes. Que ele desista de acabar com a Fucam agora, e retire de tramitação o Projeto de Lei 359“, cobrou ela, em referência a proposta que promovem alterações na instituição.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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