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Artrose no quadril de Lula: quando uma cirurgia deve ser avaliada?

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Lula relatou sentir dores após diagnóstico de artrose no quadril
Joedson Alves/Agência Brasil – 05.06.2023

Lula relatou sentir dores após diagnóstico de artrose no quadril

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem se queixando de dores no quadril devido ao diagnóstico de artrose, que é um desgaste na cartilagem que reveste as articulações. Segundo dados do Ministério da Saúde, 30 milhões de brasileiros sofrem com a condição.

Além de dores no local em que foi detectada, a doença pode causar atrofia muscular, limitação dos movimentos, com sensação de instabilidade e insegurança do paciente ao caminhar e dificuldade para sentar ou levantar de uma cadeira, por exemplo.

Lula chegou a dizer, durante evento no início de maio, que não estava mais jogando futebol devido às dores. Segundo Alexandre Póvoa Barbosa, cirurgião ortopedista e coordenador das equipes do Pronto-Socorro de Ortopedia do Hcor, atividades de alto impacto, como corridas, basquete, tênis e o futebol, inclusive, devem ser evitadas para quem tem artrose.

“Essas atividades são dolorosas e causam alguns dias de sofrimento após o exercício. Sugerimos exercícios com menos impacto, como musculação, pilates, natação e hidroginástica”, explica o especialista em Reconstrução Articular de Joelho, Ombro e Quadril e Medicina Esportiva.

Para aliviar os sintomas, o presidente mencionou que faz a aplicação de injeções nos pontos de dor, mas que o procedimento não resolve o problema na articulação. A técnica é chamada de infiltração, podendo ser feita com corticoide, anestésico ou ácido hialurônico. Segundo o ortopedista da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Alexandre Penna, o método não visa tratar a artrose, mas proporcionar um alívio temporário dos sintomas.

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“Tem pouca evidência científica de que infiltrações na região do quadril ajudem tanto quanto as aplicadas no joelho. No quadril, o ganho não é tão significativo. O que acontece é um alívio temporário da dor”, afirma o médico. “Por exemplo, no caso do presidente, ele tem uma agenda a cumprir e os médicos dele provavelmente optaram pela infiltração de forma que ele pudesse ter um pouco mais de conforto para fazer as atividades dele e evitar a prótese naquele momento, sabendo que isso seria feito mais tarde.”

Apesar de existirem algumas alternativas que o paciente pode recorrer para aliviar os sintomas da artrose, a condição não tem exatamente um tratamento que consiga reverter o quadro. “Quando a artrose já está instalada, é difícil de regenerar uma cartilagem, porque é um tecido que não tem vaso sanguíneo, com pouca capacidade de regeneração”, afirma o ortopedista da BP.

Segundo o especialista, no início, o indicado é que seja feito o controle do peso corporal, exercícios funcionais, fortalecimento da musculatura, fisioterapia e infiltrações, com o objetivo de evitar ou postergar a evolução da doença. No entanto, nenhuma dessas ações tratam especificamente a artrose.

Em que momento a cirurgia é recomendada?

O tratamento conservador se baseia na reabilitação dos músculos que estabilizam o quadril, associado ao ganho de mobilidade e controle de peso, afirma o coordenador das equipes do Pronto-Socorro de Ortopedia do Hcor. Mas, “dependendo do grau da artrose, o tratamento cirúrgico se torna a conduta ideal”.

A equipe médica do Palácio do Planalto ainda avalia se o presidente vai passar por uma cirurgia enquanto os sintomas são controlados com tratamentos não invasivos. Alexandre Penna explica que o procedimento é recomendado quando o paciente “não aguenta mais a dor ou a limitação de movimento”. “Na verdade, na artrose de quadril, quem indica a cirurgia não é o médico, é o paciente.”

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Embora seja um procedimento invasivo, o médico afirma que a recuperação é rápida. De acordo com o ortopedista da BP, a internação após o procedimento é de 24h a 36h e, no pós-operatório, o paciente já consegue andar no mesmo dia ou no dia seguinte. “É uma cirurgia que não leva muito mais do que 45 minutos para ser feita. Em duas semanas o paciente já é liberado do andador, passando para uma muleta, e com três semanas, ele já é liberado para dirigir automóveis”, destaca.

A cirurgia também é avaliada devido aos compromissos que o presidente tem que cumprir. Caso o procedimento seja realizado, a equipe médica deve incluí-lo na agenda de Lula em um período que não atrapalhe suas outras atividades.

Conforme Alexandre Póvoa Barbosa, a cirurgia ser planejada para o futuro não traz riscos ao paciente. “Apenas a qualidade de vida que fica muito comprometida, com limitação física, incapacidade de realizar atividades cotidianas e dor constante”, pontua o médico do Hcor.

As causas da artrose de quadril são variadas, podendo ser originada desde um trauma sofrido na região e doenças autoimunes até o desgaste mecânico do local. A prevenção é feita com o fortalecimento muscular, bem como o controle de peso, que podem evitar a evolução degenerativa da articulação.

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Fonte: Saúde

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Saúde

Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!

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Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.

Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.

Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?

Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.

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