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Tribunal de Contas

Primeira Câmara retira gestores da PBH da lista de inadimplentes em processo de Acompanhamento da Gestão Fiscal

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A Primeira Câmara do TCEMG, em sessão no início de junho, excluiu o prefeito, o presidente da Câmara Municipal e os gestores de órgãos, fundos e entidades da administração indireta do município de Belo Horizonte do rol de inadimplentes identificados nos autos do processo nº 1119837, que fez o acompanhamento da gestão fiscal do Estado e dos municípios mineiros, com data-base em 31/08/2022.
 
Em maio, na primeira análise do processo, o Tribunal multou em R$ 2 mil e tornou inadimplentes mais de 300 gestores públicos por não encaminharam os dados de prestação de contas ao Tribunal no prazo e na forma exigidos pela legislação. 
 
Porém, na fundamentação da nova análise do processo, o TCEMG esclarece que “embora os dados (da PBH) tenham sido enviados em março de 2023, o Município de Belo Horizonte estava inadimplente na época em que o relatório de inadimplentes foi elaborado, com base na Instrução Normativa TCE-MG n. 3/2015. No entanto, levando em consideração o novo prazo estabelecido no compromisso IV.4 do TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) nº 1058474, aprovado pelo Pleno desta Corte, o envio das informações do exercício de 2022 pelo Município de Belo Horizonte ocorreu de acordo com os termos ali consignados”.
 
Além da exclusão da lista de inadimplentes, o Tribunal também retirou as multas aplicadas aos gestores da PBH. Para ver a íntegra da decisão, clique aqui. 

 Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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