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Inter e Cruzeiro empatam sem gols no Beira-Rio pelo Brasileiro

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Tudo igual no Beira-Rio! Em partida da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Clube do Povo empatou sem gols com o Cruzeiro, dentro de casa, nesta noite de sábado (01/07). O resultado leva o Inter aos 21 pontos na tabela de classificação. No próximo domingo (09/07), o Colorado visita o Fluminense, no Maracanã, às 16h.

O Cruzeiro incomodou no primeiro tempo. Escalado com Stênio na vaga de Gilberto, o time visitante apostou em um ataque de velocidade, que também contava com Wesley e Bruno Rodrigues, e criou oportunidades no começo do confronto. Seguro – à exceção do susto que deu aos oito minutos, quando escorregou em frente a Wesley, mas foi ajudado por Vitão -, John brilhou com importantes defesas diante das melhores chances mineiras.

John fez boas defesas | Foto: Ricardo Duarte

O Inter ainda sofreu uma baixa de peso aos 18 minutos, instante em que Alan Patrick, com dores, precisou dar lugar a Jean Dias. A partir da mudança, o substituto assumiu a extrema-direita do meio de campo alvirrubro, deslocando Mauricio para o corredor central. Nesta disposição, que ainda contava com Wanderson na ponta-esquerda e Luiz Adriano como centroavante, o Clube do Povo teve sua melhor chance já nos acréscimos.

Luiz Adriano leva perigo | foto: Ricardo Duarte

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Da esquerda, Wanderson cruzou na medida para Luiz Adriano. Em velocidade, o centroavante invadiu a grande área e subiu mais do que a zaga. Consciente, o goleador testou com força, mas mandou ao lado. A outra oportunidade armada pelo Colorado na etapa inicial ocorreu aos 10 e contou com arremate de Johnny, após possível pênalti em Alan Patrick, bloqueado pela marcação.

Pena | Foto: Ricardo Duarte

Mano mudou o time para a etapa final. Com Carlos de Pena na vaga de Johnny, o Colorado qualificou a saída de jogo e passou a igualar as ações da partida. A melhora empolgou não só a torcida, mas também a comissão técnica, que promoveu, aos 17 minutos, a reestreia de Charles Aránguiz com a camisa vermelha.

Foto: Ricardo Duarte

O chileno entrou na vaga de Mauricio, redesenhando o Inter em um 4-3-3 que também passava a contar com Alemão no comando de ataque. Menos de cinco minutos depois, o Beira-Rio festejou com o pênalti assinalado em cima de Alexandre, mas o lance, após intervenção do VAR, foi corrigido. A falta, afinal, ocorrera fora da área. Infrator da ocasião, Oliveira recebeu o segundo amarelo e deixou os visitantes com um a menos.

Alemão | Foto: Ricardo Duarte

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Em superioridade numérica, o Inter assumiu as rédeas do embate. Aos 28, Aránguiz lançou Bustos, que cruzou bola perigosa e rasteira a partir da direita da área. Em um veloz carrinho, Wanderson tentou o desvio, mas não acertou em cheio. Em busca de imposição física, Mano acionou Lucca, que substituiu Jean Dias.

Lucca | Foto: Ricardo Duarte

O novo trio de ataque deu trabalho para a defesa mineira. Alemão, em chute de perna canhota, tirou tinta do poste. Aránguiz, como um elemento-surpresa, recebeu na grande área e tentou cavar Rafael, mas exagerou na força. Lucca, tanto de cabeça quanto em foguete de longa distância, parou no goleiro adversário. Desta forma, o 0 a 0 foi mantido como placar final do confronto.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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