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Política

Especialistas demandam orçamento e políticas públicas voltados aos cuidados paliativos

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Deputados e representantes da sociedade civil pediram ao Governo do Estado que crie uma política pública estadual e dedique parte do orçamento da saúde especificamente aos cuidados paliativos. O tema foi tratado em audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada na manhã desta quarta-feira (23/8/23).

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Paciente em cuidados paliativos, Cristina de Fátima Gil Santos disse se sentir privilegiada por ser atendida por uma equipe multidisciplinar que a ajuda a lidar com os seus desafios diários emocionais, físicos e afetivos.

“Não é só para o fim da vida. É pra te dar qualidade de vida até o fim. E não só para pacientes com câncer, mas para todos com doenças sem cura. Todos têm direito a ter esse suporte. E não só os pacientes, mas a família também precisa de suporte. Precisamos desmistificar e ampliar”, defendeu.

Vice-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e médica paliativista, Carolina de Araújo Affonseca apresentou estudos que mostram que, dentre 81 países, o Brasil está em 79ª posição mundial em qualidade de morte. E isso se deve à falta de acesso a opióides, para amenizar o sofrimento dos pacientes, e à falta de políticas públicas.

Menos de 200 equipes multidisciplinares no País estão capacitadas a oferecer cuidados paliativos e elas estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste”, apontou.

Demanda crescente

Membro da Comissão Mista de Conselhos de Saúde em Cuidados Paliativos de Minas Gerais e coordenadora da Residência Médica Paliativa do Hospital Risoleta Tolentino Neves, Daniela Charnizon ressaltou que a demanda por cuidados paliativos é de cerca de 30% a 40% dos pacientes dentro de um hospital.

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“As pessoas estão vivendo mais e com mais doenças, mas o olhar fragmentado sobre o paciente permanece. Temos 16 leitos no Risoleta dedicados a isso. É uma demanda que existe e que só tende a aumentar”, destacou.

Co-autor do requerimento para a realização da reunião, o deputado Enes Cândido (PP) afirmou que os cuidados paliativos são um serviço do qual todas as pessoas podem precisar em algum momento na vida e por isso o Fundo Estadual de Saúde precisa ter recursos direcionados a isso.

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Presidente da Comissão de Saúde e também autor do requerimento para a realização da reunião, o deputado Arlen Santiago (Avante) também pediu um financiamento direcionado aos cuidados paliativos.

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A superintendente de Vigilância Epidemiológica da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Jaqueline Oliveira, explicou que as políticas públicas dedicadas a pacientes com câncer são subsidiadas nos dados coletados em hospitais e no número de atendidos com diagnóstico confirmado.

“O painel epidemiológico mostra a distribuição de casos por território, faixa etária e sexo. Baseados nisso, desenhamos as políticas públicas”, explicou.

Quanto aos demais pacientes com doenças crônicas, Jaqueline informou que a Coordenação de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis foi criada recentemente e englobaria as demais condições que demandam os cuidados paliativos. “Tivemos uma reorganização recente de nosso organograma”, disse.

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Especialistas defendem equipes multidisciplinares

Representantes das áreas de Odontologia, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Farmacêutica presentes à reunião defenderam que as equipes multidisciplinares são fundamentais para abarcar todas as necessidades do paciente em cuidados paliativos.

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Presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia 6ª Região (Crefono 6), Isabella Carolina Santos Bicalho explicou que nem todos os especialistas serão necessários em todos os casos, mas todos devem compor a equipe.

“É impossível que só um profissional dê conta de tantas demandas de cada paciente. Uma política pública de qualidade, que garanta uma equipe de profissionais, é necessária para que os direitos sejam efetivados”, afirmou o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (Crefito -4MG), Anderson Luís Coelho.

Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 9ª Região (CRN9), Erika Simone Coelho Carvalho ressaltou que 20% dos pacientes com câncer morrem de desnutrição. “Trabalhamos para que os pacientes mantenham a função física, continuem se alimentando, da forma que for possível, dependendo do caso. Sempre falaremos de alimentação e de qualidade de vida”, concluiu.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Política

Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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