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Tribunal de Contas

TCEMG divulga relatório de fiscalização em aquisições e contratos de municípios mineiros

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O Tribunal de Contas mineiro divulgou o relatório final de uma fiscalização que verificou a legalidade das aquisições e contratos realizados pelos municípios mineiros em 2022. A ação, no formato acompanhamento, analisou duas situações: se foi obedecida a vedação legal de participação nas contratações de empresas que tenham servidores públicos ou dirigentes de órgãos em suas composições societárias e se os preços de bens adquiridos foram compatíveis com os praticados no mercado.
 
O volume de recursos fiscalizados pelo TCEMG superou os R$ 6 milhões. Entre os destaques do trabalho, estão as restituições ao erário feitas por fornecedores das prefeituras de Engenheiro Caldas e Juvenília. “De forma adicional, a Prefeitura de Juvenília procedeu apurações de outras despesas realizadas junto ao fornecedor do gênero alimentício que foi objeto de apontamento de sobrepreço na ação fiscalizatória do TCEMG (kg de açúcar), o que resultou na restituição ao erário pela empresa contratada (total de R$ 11.206,52)”, aponta o relatório. 
 
Para ver a íntegra do relatório da fiscalização, CLIQUE AQUI.

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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