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Intempéries climáticas trazem prejuízos, mas podem provocar alta nos preços no mercado internacional

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Apesar das intempéries climáticas adversas há ao menos um alento para os produtores de soja brasileiros: os preços no mercado internacional estão reagindo e há previsão de alta.

Nos últimos dias, um mar de notícias ruins, de atraso no plantio, redução da previsão de safra, excesso de calor e seca no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e de  chuvas no Sul) têm afetado os produtores de soja brasileiros.

Mas, por outro lado, as incertezas climáticas vem provocando uma demanda aquecida no mercado internacional, já preocupado com a possibilidade de uma sagra menos na temporada 2023/2024.

Segundo especialistas há previsões de uma possível alta nos preços da soja em Chicago, influenciando também o mercado físico brasileiro.

Na última semana, as exportações de soja superaram 2,5 milhões de toneladas, com a China liderando como principal destino. A robusta demanda chinesa e mexicana é esperada para impulsionar as exportações, o que pode trazer um impacto positivo no mercado brasileiro. As expectativas de exportações brasileiras para este mês estão em torno de 5.149.496 toneladas, um aumento considerável em comparação ao ano anterior.

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Entretanto, o relatório do USDA dos EUA apresentou números de produção e estoques finais acima do esperado, resultando em quedas nas cotações de Chicago e no mercado físico.

Os contratos de soja para novembro em Chicago encerraram a US$ 13,33 por bushel (+0,23%), enquanto os de março de 2024 a US$ 13,61 (-0,51%). As cotações da soja brasileira no mercado físico foram mistas após o relatório, enquanto o dólar encerrou a semana a R$ 4,91, avançando 0,20%.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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