Minas Gerais
Fontes renováveis apoiam sistema elétrico durante recorde na demanda de energia
Os efeitos do intenso calor registrado em grande parte do Brasil têm alterado não só a temperatura como também todo um ecossistema de fornecimento de bens e serviços.
No que se refere ao consumo energético, com o maior uso de aparelhos de refrigeração – que em períodos assim consomem mais eletricidade para gerar a mesma eficiência – o país atingiu seu recorde na demanda de energia, chegando a 101.475 MW, em 14/11, sendo este o maior patamar da história.
Nesse contexto de termômetros efervescentes, as energias renováveis como a solar mostram sua relevância ao contribuir para o aumento da capacidade de geração elétrica nacional, mês a mês, ao mesmo tempo em que movimentam a transição da matriz energética.
Demanda
Conforme o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entre as fontes de matrizes energéticas que mais supriram a demanda durante o pico, a geração solar absorveu, no auge da demanda, 19,6%, com média de atendimento de 10% ao longo de todo o dia do recorde nacional.
A onda de calor exigiu do ONS série de medidas emergenciais, como, por exemplo, o acionamento de usinas térmicas e termelétricas de carvão, que têm um custo mais elevado de operação, por utilizarem combustíveis fósseis.
De acordo com o ONS, a atual capacidade de energia instalada no país é de 184.537 MW, com projeção de chegar a 234.298 MW em 2027, o que representa 27% de incremento.
Desse montante, a energia solar responde, hoje, por 10.556 MW (5%), com perspectiva de alcançar 18.994 MW (8,1%), em quatro anos – um aumento de 80%. Os dados da entidade não levam em conta a expansão em curso do segmento de mini e microgeração distribuída (MMGD).
Expectativas
A expectativa do ONS e o crescimento exponencial do segmento de MMGD evidenciam como a questão da sustentabilidade vem sendo imprescindível para o movimento de mudança da matriz energética brasileira.
Sobretudo, como empresas e consumidores têm se portado diante da oportunidade de gerar e consumir uma energia limpa e econômica, seja via autoconsumo (rooftops), ou por meio da modalidade de energia solar por assinatura.
Um verdadeiro refresco para o meio ambiente e para o bolso.
“Temos dois mercados complementares dentro do segmento de geração solar distribuída, que são os modelos de micro e mini geração, ou seja, rooftops e fazendas solares”, destaca Iuri Mendonça, CEO da Cemig SIM, subsidiária integral do Grupo Cemig, que atua no segmento de energia solar por assinatura.
Segundo ele, cabe ao consumidor fazer sua opção, em um segmento que influencia de forma positiva as práticas sustentáveis e o futuro do planeta, principalmente, para as futuras gerações.
Setor produtivo no processo sustentável
O recorde na demanda de energia mostra o quanto a diversificação de fontes de energia é essencial.
Investir em ações de sustentabilidade e ampliar regulações com o cunho da responsabilidade socioambiental podem ser o caminho para um setor produtivo mais sustentável e consciente.
Luciano Carvalho, supervisor de Faturamento e Arrecadação da Cemig SIM, especialista em Meio Ambiente e Sustentabilidade, afirma que a pressão corporativa exercida pelos princípios da agenda ESG não pode ficar apenas no conceito.
Segundo o gestor, empresas de todos os níveis e segmentos precisam, de fato, desenvolver ações que privilegiem essa transformação.
“Para grande parte do setor produtivo, o foco ainda está apenas no viés da governança, sob a perspectiva econômica. O ambiental e social está em segundo plano, mas vejo que é um começo para novos rumos corporativos”, pondera.
Urgência
Carvalho acredita que há urgência para uma mudança ampla de mentalidade, que envolve grandes marcas, suas respectivas lideranças e legisladores.
“O setor produtivo como um todo precisa estar comprometido com essa agenda. A utilização de combustíveis fósseis, por exemplo, é uma demanda que deve ser mitigada de modo urgente. Há alternativas para fomentar incentivos e uma nova mentalidade em toda sociedade.”
Ele completa, dizendo que mesmo que as ações individuais e isoladas representem pouco impacto do ponto de vista ambiental, elas são de extrema importância.
“Acredito que por meio de uma educação sustentável ampla, a sociedade será capaz de cobrar das marcas uma postura ambientalmente correta e consciente.”
Democratização da energia limpa
Os players que atuam no segmento de MMGD levam a oportunidade de democratização e do acesso à energia limpa para um número cada vez maior de consumidores.
“Essa mudança de postura em relação às práticas sustentáveis está cada vez mais nítida. Os consumidores de energia solar são um exemplo disso e este universo cresce a cada dia”, destaca Iuri Mendonça.
“O objetivo da Cemig SIM é acompanhar a crescente demanda do segmento de MMGD. A energia renovável tem inúmeros atributos e seu valor agregado é um grande diferencial”, acrescenta.
Mendonça informa ainda que clientes Pessoa Jurídica da Cemig SIM, por exemplo, contam com a certificação Cemig SIM REC, prova material de que consumidores do universo corporativo geram e consomem energia limpa, de modo que possam comprovar, junto ao mercado, compromisso com as práticas sustentáveis preconizadas pela agenda ESG.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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