Polícia
Operação Dissídio termina com três presos em Janaúba
Na manhã desta quarta-feira (29/11), as polícias Civil de Minas Gerais (PCMG) e Militar (PMMG) deflagraram a operação Dissídio, em Janaúba, região Norte do estado, visando ao cumprimento de três mandados de prisão temporária e outros quatro mandados de busca e apreensão. Três homens, de 27, 29 e 31 anos, foram detidos no curso dos trabalhos policiais, sendo ainda apreendidos celulares, que serão periciados.
As investigações se iniciaram no dia 14 de outubro deste ano, após três indivíduos perseguirem e atirarem contra uma pessoa, em via pública, no bairro Acácias, naquela cidade. A vítima contou que andava pela rua quando um carro, com três ocupantes, aproximou-se e iniciou os disparos. Ela teria pulado muros para tentar fugir do ataque, sendo socorrida por pessoas que passavam pelo local.
Os disparos também atingiram uma residência e um veículo que estava na garagem. No dia dos fatos, foram recolhidas no local cápsulas deflagradas, calibre 380.
Investigações
De acordo com a investigação, conduzida pela equipe que apura homicídios em Janaúba, o crime teria sido motivado por desavenças relacionadas com o tráfico de drogas. Os suspeitos de envolvimento no fato integravam o mesmo grupo criminoso, mas teriam se desentendido depois que a vítima decidiu se desvincular da associação e comercializar entorpecentes sozinha.
A delegada Glênia Balieira Torres Aquino explicou que a atitude da vítima trouxe um sentimento de vingança por parte do grupo. “Os três envolvidos planejaram o homicídio da vítima e, no dia dos fatos, executaram o plano”, completou.
A investigação revelou também que dois dos investigados presos são considerados de alta periculosidade, devido ao envolvimento deles com o tráfico de drogas e homicídios, inclusive, estavam em cumprimento de prisão domiciliar.
“Após a formalização da prisão, os três investigados foram encaminhados ao sistema prisional e encontram-se à disposição da Justiça”, finalizou Glênia.
Dissídio
O nome da operação faz alusão a essa divisão do grupo criminoso, que foi a causa do crime.
A ação contou com a participação de cerca de 40 policiais civis e militares, com apoio também cães farejadores. Pela PCMG, a ação foi coordenada pelo delegado regional em Janaúba, Ricardo Esthevan Fernando Augusto do Amaral, e pela delegada Glênia Balieira Torres Aquino.
Fonte: Polícia Civil de MG
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.