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Tribunal de Contas

Vice-presidente do TCEMG é eleito para nova diretoria da Atricon

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O vice-presidente do TCEMG, conselheiro Durval Ângelo, irá compor a diretoria da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) para o biênio 2024/2025. A nova diretoria foi eleita por aclamação na quarta-feira (29/11/23), durante a assembleia ordinária da entidade, realizada em Fortaleza (CE), no III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas (III CITC). Durval Ângelo será um dos diretores de Relações Político-Institucionais da Atricon.
 
O conselheiro-substituto Telmo Passareli passa a integrar o conselho fiscal da entidade como suplente. Passareli foi eleito, também, para o conselho fiscal da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros-Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon).
 
O próximo presidente da Atricon será Edilson Silva, conselheiro do TCE-RO. A chapa terá como vice-presidentes: Joaquim Neto, conselheiro do TCM-GO, e o atual presidente da instituição, Cezar Miola, do TCE-RS. 
 
O III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas (CITC) ocorre entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Serão quatro dias de programação, 57 atividades, 102 palestrantes e 1,5 mil inscritos. 
 
 

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação – com informaões da Atricon

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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