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Grêmio empata sem gols com Ypiranga

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O Grêmio entrou em campo na noite desta quarta-feira, 14, para mais um duelo pelo Campeonato Gaúcho. Com uma equipe com peças diferentes do último duelo, o time gremista empatou sem gols com o Ypiranga, no Colosso da Lagoa, em Erechim.

O resultado garantiu um ponto para o Tricolor, que soma 17 pontos na competição. O próximo desafio será no sábado, diante do Santa Cruz, na Arena.

O jogo começou movimentado, com ambas as equipes tentando criar oportunidades no campo de ataque. Antes dos três primeiros minutos, os dois times ameaçaram: do lado do Ypiranga, Gedeílson cruzou da ponta-direita, mas não passou por Caíque. Os gremistas chegaram com Gustavo Nunes, que mandou um chute colocado, raspando a meta adversária.

Aos 10 minutos de bola rolando, os donos da casa ameaçaram em uma jogada rápida dentro da área, onde Zé Vitor fez o pivô para Alisson Taddei, que encheu o pé e finalizou a gol, obrigando uma grande defesa do arqueiro do Tricolor. Mas não demorou para sair a resposta do Grêmio, que tentou com Nathan acionando Everton Galdino, mas a bola correu demais e saiu pela linha de fundo.

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O time de Erechim seguiu tentando impor seu ritmo, mantendo maior posse de bola nos minutos iniciais. Com 14’ jogador, Foguinho desceu pela esquerda, invadiu a área e cruzou – por sorte, a bola correu demais e se perdeu no campo de defesa.

Quase que o Tricolor abriu a contagem aos 22’, quando André Henrique fez um cruzamento na pequena área, a bola ficou viva e após bate-rebate, caiu para Galdino, que bateu, mas carimbou a defesa. Do outro lado, o Ypiranga chegou após cobrança de escanteio, em que Mateus Anderson chutou com muito perigo – a bola saiu raspando o poste.

Aos 31’, o Grêmio teve uma chance em falta da meia direita. Nathan colocou na pequena área, o goleiro do Ypiranga afastou e na sobra, a defesa cortou o lance. Na sequência, Gustavo Nunes recebeu um lançamento, saiu em velocidade, invadiu a área e chutou, mas o goleiro segurou.

Na etapa complementar, o ritmo da partida seguiu equilibrado. O Ypiranga ameaçou inicialmente com Lucas Lopes, que fez um cruzamento na área, mas Caíque segurou. Em resposta, a equipe comandada por Alexandre Mendes ameaçou com Gustavo Nunes, que dominou na ponta esquerda e colocou na boca do gol, mas o arqueiro adversário defendeu.

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A melhor chance da partida saiu aos 14’, quando após um lance de ataque, Gustavo Nunes alçou na área, Nathan desviou de cabeça e na sobra, André Henrique mandou a gol, mas o defensor do time de Erechim conseguiu impedir a conclusão a gol.

Passados 22’, o Ypiranga chegou com uma cobrança de falta: Dudu mandou direto e a bola passou por sobre a meta. Já o Grêmio chegou com um cruzamento de Wesley para Uvini, mas a marcação fez o corte. Já com 30 minutos jogados, o Tricolor teve uma chance em cobrança de falta. Pedro Lucas colocou na área, mas a zaga cortou.

Três minutos depois, Wanderson tentou para os donos da casa, mandando um chute de fora da área – Caíque segurou.

O Grêmio ainda tentou na reta final da partida, quando Ronald fez um cruzamento para Gustavo Nunes, que acionou Pedro Lucas. O meia finalizou, mas carimbou os defensores.

Final de jogo: Ypiranga 0x0 Grêmio.

Com o resultado, Tricolor soma um ponto e chega a 17 pontos na competição.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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