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Abertas inscrições para o Prêmio CNA Brasil Artesanal 2024 de cafés especiais

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As inscrições para o Prêmio CNA Brasil Artesanal 2024, dedicado aos Cafés Especiais Torrados, estão agora abertas para produtores que atuam na industrialização e comercialização do café torrado em todo o território nacional.

O regulamento estabelece critérios específicos relacionados aos volumes tanto da produção agrícola quanto da industrialização do café. Para a categoria Arábica, é necessário que o produtor não ultrapasse o limite de 3 mil sacas de 60kg por ano de café beneficiado em grãos crus. Para a categoria Canephora, o limite é de até 4,5 mil sacas de 60kg.

No que diz respeito à produção industrializada — o café torrado —, o regulamento determina que o volume não deve exceder 20 sacas de 60kg por mês, ou 240 sacas por ano para ambas as categorias.

Os cafés submetidos devem atender aos padrões de cafés especiais, conforme definido pelo Protocolo Brasileiro de Avaliação Sensorial de Café Torrado, uma metodologia reconhecida pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Serão avaliados aspectos como doçura, qualidade da acidez, amargor, além de aromas que podem variar entre frutados, florais, especiarias e baunilha.

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O prêmio, uma colaboração entre a CNA, a ABIC e a empresa Helga Andrade, busca não apenas reconhecer, mas também valorizar o trabalho dos cafeicultores brasileiros.

Os participantes devem enviar suas amostras de café para a avaliação até o dia 23 de abril, utilizando embalagens herméticas adequadas para alimentos. Cada amostra enviada deve ser uniforme em termos de peso, lote, data de validade e fabricação.

Um júri técnico realizará a primeira fase de avaliação, selecionando dez amostras, cinco de cada categoria, que avançarão para a fase de degustação pelo júri popular. A fase final consiste na análise das histórias dos produtores por trás dos produtos selecionados.

Os dez finalistas receberão certificados e prêmios em dinheiro, com os três primeiros colocados de cada categoria recebendo também um Selo de Participação nas categorias Ouro, Prata e Bronze.

Esta iniciativa faz parte do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais da CNA, visando não apenas a valorização, mas também a profissionalização dos produtores rurais e a agregação de valor aos produtos. Desde 2019, a CNA vem realizando o Prêmio CNA Brasil Artesanal para reconhecer a excelência em diferentes categorias de produtos, incluindo chocolates, queijos, salames, cachaças, charcutaria, azeites e vinhos.

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Os interessados podem se inscrever no portal do Sistema CNA/Senar até 23 de abril, participando em uma das duas categorias disponíveis: 100% Café Arábica e 100% Café Canephora (Conilon e Robusta).

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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