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Política

Profissionais especializados, tecnologia e individualização são essenciais para ensino de pessoas com TEA

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Na busca por melhor desempenho dos estudantes com transtornos do neurodesenvolvimento, entre eles, o do espectro autista (TEA), pesquisadores têm desenvolvidos projetos e novos métodos voltados a esse público. A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) abriu espaço para ouvir estudiosos e professores de universidades sobre o tema, nesta quinta-feira (11/4/24).

Solicitada pelo deputado Cristiano Silveira (PT), a reunião teve como objetivo abordar as novas estratégias de ensino, o que inclui a capacitação dos profissionais que atendem a essas pessoas. No mês de conscientização sobre o autismo, essa foi mais uma das iniciativas da Assembleia para tratar do tema.

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Adriana Borges, professora da Faculdade de Educação da UFMG, coordena o chamado PAR Digital, viabilizado por emendas parlamentares. O projeto, já disponível para implantação, é fruto de pesquisas dessa faculdade e contempla as três ações consagradas como as necessárias para tornar eficaz o ensino voltado aos alunos com deficiência: Planejar, Aplicar, Rever.

Segundo a pesquisadora, o PAR é um software que se baseia no Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) ou Planejamento de Ensino Individualizado (PEI). Ele se organiza a partir dos princípios do Desenho Universal de Aprendizagem: Engajamento, apresentação, ação e expressão.

Borges detalha como isso deve ocorrer nas escolas. Primeiro, busca-se o engajamento do aluno, de forma individualizada. Depois, cada professor pensa em estratégias para obter esse engamento. Por último, passa-se para a adoção do plano e, posteriormente, define-se a forma como cada estudante será avaliado. Para execução do projeto, são necessários um professor regente, com formação em pedagogia, e além disso, a formação prévia de todos os docentes.

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Alunos devem ter mais autonomia

Jéssica Santana, professora doutora da UEMG de Divinópolis (Centro-oeste), afirmou que, além do desenvolvimento de conteúdos formais, o objetivo da educação inclusiva é dar aos alunos com autismo e outros transtornos maior autonomia.

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Psicóloga e coordenadora do serviço de psicologia da UEMG, Jéssica acrescentou que falta individualizar a educação desse segmento. Segundo ela, quando se faz a capacitação de professores e profissionais de apoio, parece que tudo funciona, “mas é só na teoria”, alerta. “Quando conversamos de forma individualizada, vemos que o profissional de apoio, muitas vezes, apenas distrai as crianças especiais, de forma que não atrapalhem as demais; e não é esse o objetivo”, advertiu.

Ela lembrou que também é essencial um forte investimento em recursos e equipamentos adaptados e tecnologias assistivas, exemplificando com a criação da sala de recursos multisensoriais em Divinópolis.

Como principais gargalos que dificultam a melhoria da qualidade do ensino para pessoas com transtornos ela apontou a falta de formação continuada e a insuficiência de recursos aplicados na área. Além disso, defendeu que os estudos tratem da especificidade de cada público especial, separando pessoas com TEA das que tem TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), por exemplo. E que haja o compartilhamento de informações entre os diversos educadores.

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Formação profissional

Para Suéllen Fernandes Coelho, coordenadora de Educação Especial e Inclusiva da Secretaria de Estado de Educação, a educação desse público é uma pauta desafiadora. Ela considerou que cada estudante é único e precisa de estratégias específicas para aprender. E informou Minas Gerais tem atualmente 47 centros de formação de profissionais, com professores, especialistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, para melhorar a atuação do Estado nessa área.

O advogado e professor Willian Zanon, da Faculdade Anhanguera, lembrou de frase que poderia ser aplicada à reunião: “Precisamos realizar uma desconstrução para depois reconstruir”. Defendeu que se trabalhe nas escolas o conceito de diversidade na educação, com igualdade e justiça social. E propôs que a arte, nas suas diversas expressões, e a cultura sejam utilizadas como formas de obter a atenção de pessoas com transtornos.

Acordeão

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Política

Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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