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Agronegócio de Goiás atinge US$ 1,315 bilhão em produtos exportados

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Com um aumento significativo em relação ao mês anterior, o estado de Goiás atingiu a marca de US$ 1,315 bilhão em produtos comercializados para o exterior, segundo dados da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).

Os municípios de Rio Verde, Jataí, Pires do Rio, Mozarlândia e Alto Horizonte se destacaram como os principais polos exportadores, contribuindo com cerca de US$ 776 milhões em vendas. A soja e seus derivados, carnes, algodão e minério de cobre lideraram a lista de produtos exportados, demonstrando a força e a diversificação da economia goiana.

O expressivo desempenho coloca Goiás na 8ª posição no ranking dos estados brasileiros com maior volume de exportações em abril, posição que se mantém no acumulado de janeiro a abril de 2024. A China, Espanha, Indonésia, Países Baixos (Holanda), Vietnã, Finlândia, Tailândia, Itália, Estados Unidos e Emirados Árabes figuram como os principais destinos dos produtos goianos.

Em abril, o estado registrou um superávit de US$ 855 milhões na balança comercial, um aumento de US$ 317 milhões em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, o saldo positivo totaliza US$ 2 bilhões. As importações em abril alcançaram US$ 459 milhões, totalizando US$ 1,828 bilhão no acumulado de janeiro a abril.

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A balança comercial brasileira também apresentou um saldo positivo em abril, registrando um superávit de US$ 9 bilhões, com exportações totalizando US$ 30,9 bilhões e importações atingindo US$ 21,8 bilhões.

Os resultados positivos das exportações de Goiás em abril reforçam a pujança do agronegócio e da indústria no estado, consolidando sua posição como importante player na economia nacional e internacional. A diversificação da pauta exportadora, a busca por novos mercados e o investimento em infraestrutura logística são fatores que contribuem para o sucesso do setor e garantem o crescimento sustentável da economia goiana.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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