Escapou!? Só que não !
De baixo dos tapetes para trás das grades!
ITAÚ DE MINAS
A Polícia Civil de Itaú de Minas efetuou agora a pouco (29/11) cumprimento de um mandado de prisão contra D.G.S., de 46 anos, acusado de homicídio que tirou a vida de Flávio de Amorim Fioravante, de 50 anos. O crime aconteceu em 1º de março deste ano, por volta das 22h em um bar localizado na cidade. O acusado invadiu o local armado e disparou diversas vezes contra a vítima, resultando em seu óbito imediato.
O Caso e a Investigação
Na noite do crime, a vítima estava no bar jogando sinuca com amigos quando o autor portando duas armas de fogo, abriu fogo de maneira repentina. Após cometer o homicídio, D.G.S. fugiu e permaneceu foragido por vários meses. As investigações realizadas pela Delegacia de Polícia Civil de Itaú de Minas reuniram provas contundentes, levando ao indiciamento do acusado e à representação por sua prisão.
A Captura
Ontem (28/11) a polícia recebeu informações anônimas que indicaram possíveis esconderijos do foragido, localizados em propriedades de familiares. Com base nesses dados, a Polícia Civil solicitou e obteve mandados de busca e apreensão para os imóveis. Durante o cumprimento das ordens judiciais, o assassino foi localizado em um dos endereços, escondido sob uma pilha de tapetes, consequentemente preso.
Outros Crimes Descobertos
Em outro imóvel relacionado à família de D.G.S., foram encontrados tabletes de maconha, uma balança de precisão e materiais para embalo de entorpecentes. No local, duas pessoas, D.A.K.S. (28 anos) e A.F.M. (29 anos), foram presas em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
Ação Policial Conjunta
A operação foi realizada pela Delegacia de Polícia de Itaú de Minas, contando com o apoio da Delegacia Regional de Passos e das Delegacias de Ibiraci e Cássia. Essa ação exemplifica a eficiência da Polícia Civil em atuar de forma integrada para combater o crime na região.
Implicações Legais
O autor do homicídio será indiciado pelo crime tipificado no artigo 121 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de 6 a 20 anos de reclusão, podendo ser agravada pelas circunstâncias do caso. Já os acusados de tráfico de drogas responderão pelo crime definido no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, que estabelece pena de 5 a 15 anos de prisão, além de multa.
A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a justiça e a segurança pública, destacando a importância da colaboração da comunidade com denúncias que auxiliem no combate ao crime.
Leia também: De baixo dos tapetes para trás das grades!
Minas Gerais
Quando o brinde é uma armadilha e o perfume uma enganação
Golpistas estão se passando por entregadores de prêmios falsos do Boticário para enganar moradores de Passos. O delegado geral da Polícia Civil, Paulo Queiroz, alerta para o crescente número de fraudes, onde criminosos capturam dados pessoais das vítimas para realizar compras e tomar empréstimos em nome delas. A abordagem envolve, muitas vezes, a solicitação de selfies ou fotos de documentos, que são utilizadas para cometer crimes financeiros.
EXCLUSIVIDADE
O delegado geral da Polícia Civil, Dr. Paulo Queiroz, está conduzindo investigações sobre uma série de golpes registrados na cidade de Passos. Os criminosos têm se passado por entregadores, simulando promoções de lojas como O Boticário, com o objetivo de obter dados pessoais e imagens das vítimas.
Essas ações configuram o crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro, cuja pena varia de 1 a 5 anos de reclusão e multa. Casos envolvendo idosos ou outros agravantes podem aumentar a pena, conforme disposto no § 4º do artigo. Além disso, o uso indevido de dados pessoais pode implicar em crimes previstos na Lei nº 12.737/2012, que trata de delitos cibernéticos.
Como os golpes acontecem
Segundo os registros de ocorrêcnias da PC, os golpistas se apresentam nas residências das vítimas vestindo uniformes que simulam os de empresas renomadas, como Correios e O Boticário. Durante as abordagens, afirmam que a vítima foi contemplada em sorteios e solicitam selfies ou fotos de documentos, alegando que são necessários para confirmar a entrega de brindes.
Um caso chamou atenção quando uma vítima, após entregar suas informações acreditando ter ganho dois sabonetes, desconfiou da abordagem e ligou para a loja, descobrindo que a promoção era falsa. Outra vitíma conta que caiu no golpe e que os bandidos tentaram um empréstimo de R$100.000,00 cem mil reais, porém não conseguiram concluir a operação.
Orientações do delegado
O experiente Dr. Paulo Queiroz reforça a importância de sempre confirmar diretamente com as empresas a veracidade de qualquer promoção. “É fundamental que a população não entregue documentos ou dados pessoais sem a devida verificação. Qualquer abordagem suspeita deve ser comunicada à Polícia Civil para que as investigações avancem e os criminosos sejam identificados e responsabilizados”, alertou o delegado.
Um vídeo mostrando a ação dos criminosos, destaca as estratégias utilizadas pelos golpistas para enganar suas vítimas. O delegado reitera a importância de registrar boletins de ocorrência em caso de suspeita de golpe, contribuindo para a segurança da comunidade e não fornecer dados pessoais para estranhos.
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