Doença
Número de curados do novo coronavírus ultrapassou os 127 mil nesta sexta-feira 27.
Enquanto o mundo fala muito sobre o número de mortos e infectados, outra estatística também cresce, no entanto é pouco divulgada: a dos curados. Mais de 127 mil pessoas já estão recuperadas da doença do Coronavírus, segundo estudo da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos. O resultado do trabalho corrobora informações da Organização Mundial de […]
Enquanto o mundo fala muito sobre o número de mortos e infectados, outra estatística também cresce, no entanto é pouco divulgada: a dos curados. Mais de 127 mil pessoas já estão recuperadas da doença do Coronavírus, segundo estudo da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos. O resultado do trabalho corrobora informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que 80% das pessoas contaminadas se recuperam apenas no tratamento, sem precisar de internação e uso do respirador (entre 5% e 6%).
Dentre os curados estão jovens, adultos e idosos, que apresentaram sintomas variados, desde tosse e falta de ar até perda de olfato. Depois de um período de isolamento total, sem sair de casa – incluindo os mais novos -, eles relatam o prazer de voltar a executar atividades do dia a dia, como estar com os amigos e com a própria família. Alguns são enfáticos: para eles, o isolamento social continua sendo necessário mesmo depois da cura, para evitar que a pandemia avance assustadoramente como em outros países.
“O pior sintoma é o medo”, afirma a advogada e conselheira federal da OAB Daniela Teixeira, de 48 anos, que contraiu a Covid-19 na Conferência Nacional da Mulher Advogada, realizada no Ceará, em 5 e 6 de março. “Fui homenageada na conferência, mas não vale o risco e o desespero que passei depois. Tinha de ter ficado em casa.” Ela reforça a recomendação da OMS para que as pessoas não saiam de suas casas nesse momento.
Daniela recebeu o resultado de seu último teste e não está mais doente. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, onde mora, recomendou por precaução isolamento total até 31 de março. Depois, vida normal.
Segundo o Ministério da Saúde, a orientação para os que testam positivo é de respeitarem o período de 14 dias de isolamento, pois, com o aumento da demanda pelos testes de coronavírus, muitos infectados não chegam a fazer novo exame ao fim da quarentena. Após esse período, se não tiverem mais sintomas, já podem seguir as mesmas regras do restante da população.
Fonte: Jovem pan
Doença
Com LIRAa de 5.0%, Passos tem risco de uma nova epidemia de dengue
Nesta quinta-feira, 14, a Prefeitura Municipal de Passos, através do Núcleo de Controle de Zoonoses(NCZ), concluiu o Levantamento de Índice Rápido Para Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), o primeiro do ano de 2021, e o resultado apontou para um Índice de Infestação Predial (IIP) de 5.0%, preocupando as autoridades locais já que enquadra a cidade na categoria de alto risco de uma epidemia de dengue.
Se não bastasse a pandemia de Covid-19 em pleno crescimento – só nesta semana Passos teve dois dias com mais de 100 casos confirmados do novo coronavírus – a nova administração municipal se vê agora diante de umnovo desafio no setor de saúde, que é conter o avanço da dengue e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedesaegypti.
De acordo com Thiago Salum, diretor de Saúde Coletiva e atual coordenador do Núcleo de Zoonoses, o LIRAa foi realizado entre os dias 11 e 14 de janeiro e pesquisou 2591 imóveis. 61 Agentes de Combate a Endemias (ACE) trabalharam na ação, além de 12supervisores, equipe de apoio e coordenação da NCZ.
O resultado do levantamento assusta ao apontar que 5% dos imóveis pesquisados em Passos apresentaram focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus e que quase todas as amostras coletadas foram positivas para a espécie do Aedes aegypti.
O maior volume de larvas foi encontrado nos depósitos ‘móveis’ representados por vasos de plantas, frascos com água, pingadeiras, recipiente de desgelo localizado atrás da geladeira, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais de construção,objetos religiosos etc.
“Esse levantamento mostrou que os depósitos em que foram encontrados mais larvas do Aedes são aqueles depósitos de fácil de remoção tanto pelo proprietário do imóvel, quanto pelo agente de endemias”, declarou Tiago já sinalizando uma possível ação de limpeza destas áreas.
Para a pesquisa, o município foi dividido em seis áreas chamadas de estratos. O estrato que apresentou o maior índice é o de número 3, apresentando Índice de Infestação Individual de 9.7% e que inclui os bairros: Canjeranus, Carmelo, Distrito Industrial I, Bela Vista, Bela Vista II, Jardim Colégio de Passos, Recanto do Bosque, Residencial Villágio D’Itália, Mirante do Vale, Parque Alvorada, Condomínio das Nações, Condomínio Vale Verde, Vila Rica, Novo Mundo III, Casarão, Residencial Novo Mundo, Condomínio Park Club.
Temperaturas mais altas e chuvas colaboraram
Na visão do coordenador da Zoonoses, o aumento dos focos da dengue em Passos tem relação com as temperaturas mais elevadas no início deste ano, juntamente com as chuvas em maior volume, além do próprio descuido na limpeza por parte da população. Essas seriam as condições favoráveis para a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
Além disto, o coordenador afirma que em 2020 o município enfrentou muitas recusas por parte dos moradores em relação a entrada dos agentes de endemias nos imóveis por conta dos riscos de contaminação pela Covid. Um agente declarou para a reportagem que a cada dez imóveis visitados, dois moradores não permitiram asua entrada. Tiago completa dizendo que a equipe da Zoonoses enfrentou ainda desfalque de profissionais porconta da contaminação pelo coronavírus e também por outras doenças.
LIRAa de janeiro de 2020 foi de 4.2%
Comparando o resultado do LIRAa atual com o domesmo período do ano passado, o que se observa é um crescimento de 4%. Foram realizados dois levantamentosnaquele ano, e o de janeiro de 2020 apontou para IIP de 4.2%. Já o de outubro, ficou em 0.6%.
“Todos nós sabemos que o município de Passos é infestado por Aedes e sempre tem epidemias. Estamos preocupados em relação a isso. Sabemos que temos que tomar todas atitudes que forem possíveis e o prefeito já deixou a nossa disposição, tudo o que for necessário para quebrarmos esse ciclo de epidemia que vem de dois em dois,três em três anos”, finalizou Tiago.
Crédito Foto: Valéria Faleiros
Legenda: Agente de Endemia conta que a cada 10 imóveis visitados, dois barraram a sua entrada por conta da pandemia de coronavírus
#dengue#gmais#passos#zoonoses
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