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EMOÇÕES

Conheça as maiores pandemias da história

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o novo Covid-19 uma pandemia mundial na última semana. Registrada pela primeira vez no final de 2019 na China, na província de Wuhan e com alta taxa de transmissibilidade, o vírus se espalhou pelo mundo e chegou aos cinco continentes. Devido ao risco de morte que oferece a […]

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o novo Covid-19 uma pandemia mundial na última semana. Registrada pela primeira vez no final de 2019 na China, na província de Wuhan e com alta taxa de transmissibilidade, o vírus se espalhou pelo mundo e chegou aos cinco continentes.

Devido ao risco de morte que oferece a determinados grupos, como idosos, doentes crônicos e pacientes oncológicos, o novo coronavírus foi a causa de cancelamentos de eventos esportivos, culturais e sociais em todo o planeta. Além disso, muitos países, decretaram estado de calamidade pública e as pessoas têm recebido orientações para não sair de casa e entrar em quarentena, uma forma de inibir o avanço da doença.
O novo coronavírus tem índice de letalidade de 3,4%, conforme apontado pela própria OMS no início de março, mas pode atingir até 15% dos infectados.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, estima que, graças à alta taxa de transmissibilidade, o vírus pode infectar até 70% da população mundial, ou seja, mais de 5 bilhões de pessoas e diante desse cenário, o novo coronavírus já é tido como uma das maiores pandemias da história da humanidade e requer responsabilidade dos governantes e obediência da população, caso contrário podemos precisar um verdadeiro genocídio.

Mas você conhece quais as outras pandemias marcaram o cenário mundial?

Veja abaixo uma lista com outras grandes pandemias da história:

Peste bubônica

A peste bubônica teve sua origem no continente asiático e é causada pela bactéria Yersinia pestis, que foi transmitida às pessoas por ratos e pulgas infectadas. A doença chegou à Europa por meio de navios que chegavam da Ásia pelo Mar Mediterrâneo.
Os sintomas da peste bubônica são semelhantes aos da gripe: febre, dores de cabeça e vômitos. A prevenção da doença consiste em adoção de hábitos de higiene e saúde pública, o que era bastante precário na Europa na época em que a pandemia ocorreu.
A doença é chamada de peste bubônica porque, dentre os sintomas, é caracterizada por inchaços dos gânglios do sistema linfático, que são conhecidos como bubões. Estima-se que aproximadamente 50 milhões de pessoas tenham morrido de 1333 a 1351, ou seja, cerca de um terço da população mundial da época.

Cólera

A primeira epidemia global de cólera aconteceu em 1817. A doença é causada por uma bactéria, o vibrião colérico. A doença se espalha através de água ou alimentos contaminados e provoca uma diarreia intensa no indivíduo, que morre de desidratação. O tratamento é feito a partir de antibióticos, por ser uma doença bacteriana, mas sua prevenção é eficaz com o acesso a saneamento básico.
A doença teve várias outras pandemias regionais e globais e ainda não foi erradicada. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), de 100 a 120 mil pessoas morrem todos os anos contaminadas pelo cólera.
O escritor Gabriel García Márquez escreveu um best-seller chamado “O amor nos tempos do cólera”, que conta o romance de Florentino Ariza e Fermina Daza na América Latina do século XIX, que vivia um surto da doença.

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Tuberculose

A tuberculose é uma antiga doença da humanidade, já que sinais da contaminação foram encontrados em esqueletos de mais de sete mil anos. Definida como o “Mal do Século” pelos poetas do romantismo brasileiro, a doença ataca o sistema respiratório e fez milhões de vítimas em todo o mundo, inclusive no Brasil.
A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecido como bacilo Koch. O surto de tuberculose ocorreu de 1850 a 1950 e somente começou a ser controlado após a descoberta do agente causador. Entretanto, a cura veio somente quando Alexandre Fleming descobriu a penicilina, em 1928. No período de surto, estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas tenham morrido pela doença.
Altamente contagiosa, a doença é transmitida de pessoa para pessoa e, apesar de ser considerada controlada atualmente, afeta países pobres.

Varíola

A varíola é uma doença que esteve presente em grande parte da história da humanidade. Registros históricos mostram que o faraó Ramsés II morreu da doença em 1.145 a.C. Entretanto, o último caso natural da doença foi registrado em outubro de 1977, o que levou a OMS a certificar a varíola como erradicada na década de 1980.
A erradicação da doença ocorreu em virtude de uma campanha de vacinação em massa que ocorreu em todo o mundo. Estima-se que, de 1896 a 1980, mais de 300 milhões de pessoas tenham morrido por varíola.
A vacina contra a doença foi descoberta por Edward Jenner em 1796. Causada pelo vírus Orthopoxvírus variolae, os principais sintomas eram: febre, erupções na garganta, na boca e no rosto. O risco de morte da doença era de 30%, sendo superior em bebês.

Gripe Espanhola
Causada pelo vírus Influenza, é uma gripe forte que se propaga pelo ar. A epidemia do começo do século XX foi batizada de “Gripe Espanhola” em virtude do surto ter se iniciado, com mais intensidade, na Espanha. Contudo, o vírus não tem origem em terras espanholas.
Estima-se que mais de 50 milhões de pessoas morreram em todo o mundo vítimas dessa pandemia. Como o Influenza é um vírus que está em constante mutação, não existe um tratamento completamente eficaz para ele. Contudo, existem vacinas antigripais que impedem um novo surto de gripe espanhola.
Estima-se que 35 mil brasileiros morreram nessa pandemia – dentre eles, o presidente Rodrigues Alves, em 1919. De acordo com relatos em Alpinópolis cerca de 3% da população morreu devido a essa gripe.

HIV

O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) foi declarado pandêmico após 1980, quando os primeiros casos surgiram. O vírus leva à Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de infecções e doenças.
Considerado uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), o HIV é transmitido por meio do sangue, do esperma, da secreção vaginal e do leite materno contaminados com o vírus. Apesar de ter começado há mais de 30 anos, a pandemia de HIV ainda não foi dada como encerrada, já que a doença é recorrente em muitas regiões do mundo. Esse fato pode ser explicado porque ainda não foi descoberta uma cura para a doença.
Desde o início da pandemia, estima-se que mais de 22 milhões de pessoas tenham morrido em decorrência de doenças e complicações causadas pela Aids, como tuberculose e infecções. Apesar de ainda não existir cura para o HIV, o tratamento atual é altamente eficaz e pode, inclusive, baixar a carga viral para níveis indetectáveis, o que contribui para que a expectativa de vida de uma pessoa com HIV seja semelhante à de uma pessoa que não tem a doença.

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Gripe Suína – H1N1

Assim como o coronavírus, essa epidemia se alastrou ao redor do mundo em poucos dias, trazendo sintomas similares aos de uma gripe forte. Foi causada por uma mutação do vírus Influenza que até então habitava apenas suínos, passando a atingir também humanos. Por isso, foi dado o nome de “Gripe Suína”.
Entre 2009 e 2010, estima-se de 17 a 18 mil pessoas morreram em todo o mundo vítimas dessa epidemia, que teria começado a se espalhar no México. Muitas pessoas morreram cerca de 48h depois dos primeiros sintomas.
A descoberta de vacinas contra o vírus impediu que novos surtos ocorressem. Contudo, o vírus continua sofrendo mutações e atingindo pessoas, de forma isolada, em todo o mundo.

Coronavírus


Os coronavírus são uma família viral conhecida pela ciência desde os anos 60, responsáveis por causar infecções respiratórias leves em humanos e animais. Em dezembro de 2019, uma nova modalidade desses vírus passou a se espalhar com muita rapidez a partir da China, causando uma epidemia global.
Apesar do vírus, por si só, não ser letal, ele se espalha com muita rapidez e causa morte principalmente entre pessoas consideradas dentro do grupo de risco – idosos, portadores de doenças respiratórias, diabéticos, cardíacos e outras doenças crônicas.
Até o momento há mais de 220 mil casos confirmados e quase 10 mil mortos no mundo todo. O Brasil, assim como vários países, tem adotado medidas para restringir a circulação de pessoas. A quarentena abrange o fechamento de comércios e de repartições públicas, suspensão de aulas e fechamento de fronteiras. Segundo os especialistas, o isolamento social é a melhor medida para frear a disseminação do vírus.

Fonte e autoria: Camila Knup Isabela Alonso

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“Arcabouço Fiscal” Gilberto Almeida

“ Se o governo aprovar esse arcabouço, ele obtém uma licença para aumentar gastos. Se ele não aumentar a carga tributária, o superavit primário não vai ser gerado e assim ou sobe a inflação, que aumenta a receita e faz cair a despesa em termos reais ou vira uma desaceleração adicional do crescimento econômico”.
Affonso Celso Pastore

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BELO HORIZONTE –

Por Gilberto Almeida

No final do governo Dilma Rousseff que sofreu impeachment por descontrole fiscal entre diversas outras causas, assume o Vice-Presidente Michel Temer, encontrando um país destroçado, recessão sem precedentes, desemprego e desconfiança suprema do mercado internacional com relação ao país. Michel Temer, cuja breve passagem pelo governo a história haverá de reconhecer seus feitos, aprovou no Congresso Nacional a PEC do teto de gastos que proibia que o crescimento das despesas públicas ultrapassassem a inflação do exercício anterior, em uma rigorosa norma para tentar conter o desequilíbrio encontrado.
Durante o governo Bolsonaro, prevaleceu essa regra, que, por muitos economistas, de tão dura que era, se tornou inalcançável e que foi duramente criticada pelo então candidato Sr Luiz Silva, que mesmo antes de tomar posse, conseguiu aprovar uma PEC retirou as despesas de programas sociais do cálculo dos gastos para efeito controle do teto, o que aumenta o rombo das contas públicas em mais de 150 bilhões de reais. Não obstante a importância de tais programas sociais em especial o Bolsa família, a nova PEC aprovada não só revogava, na prática, o teto de gastos, como também indicava que o Brasil poderia caminhar para um perigoso desequilíbrio com consequências arrasadoras para a economia e consequentemente para os indicadores sociais. Entretanto, quiseram, os congressistas, estabelecer um pequeno freio, obrigando que o Executivo encaminhasse para análise dos parlamentares, uma nova PEC, estabelecendo nova regra para o controle dos gastos públicos, evitando assim que as despesas públicas cresçam mais que o Produto Interno bruto, tranquilizando assim os credores e tentando restabelecer o índice de confiança no país o que significaria diminuir o risco de calote, a escalada dos juros, o colapso do setor produtivo e estagnação da economia nacional.
Foi cumprindo esta obrigação que o atual governo apresentou o chamado Arcabouço Fiscal que nada mais é que um conjunto de regras que têm como objetivo evitar o descontrole das contas públicas, garantindo assim a redução da taxa SELIC e a retomada do desenvolvimento econômico.
E aqui hei de reconhecer pontos interessantes do pacote anunciado pelo governo que estabeleceu teto para crescimento das despesas em 70% do aumento da receita, produzindo uma folga de 30% para a produção do superavit primário. Interessante no arcabouço fiscal também foi estabelecer que o aumento real das despesas (descontada a inflação) ficará dentro de uma banda que vai de 0,6% a 2,5%, ou seja, mesmo que a receita cresça 10%, por exemplo, o aumento de gastos não será de 7%, mas se limitará a 2,5%.
Até aí tudo seria mil maravilhas, não soubéssemos que o atual governo e sua veia perdulária, precisará fazer com que a outra ponta, a da receita, cresça o suficiente para cobrir a gastança. Nenhuma regra para obter equilíbrio fiscal será exequível se o gestor não controlar as despesas de forma rigorosa, o que absolutamente não faz parte do repertório do Sr Luiz Silva e muito menos do PT. As primeiras medidas do governo, que nem 100 dias completou, apontam para exatamente o contrário, multiplicando, sem nenhum pudor, o número de ministérios, “acomodando” dezenas de milhares de “cumpanherus” que sofriam uma severa abstinência de cargos públicos, sem falar da explosão das barganhas políticas para obter sucesso nas votações no Congresso Nacional, oferecendo não apenas cargos, como também bilhões em emendas secretas (hoje levianamente batizadas pela mídia militante de “emendas de relator”) para cooptar parlamentares.
Para cobrir este rombo o ministro Haddad aponta algumas medidas como a taxação dos fundos exclusivos e das apostas eletrônicas, e também algumas de suas “jabuticabas”, o que de uma forma unânime entre os analistas econômicos, seria insuficiente, pois, a receita deveria, para que o Arcabouço Fiscal apresente resultados, ter um crescimento real de 5% em cada ano vindouro. Assim como Mané Garrincha fez a célebre pergunta se seu técnico já tinha “combinado com os russos”, fica a pergunta se Haddad já combinou com a súcia petista e com o centrão, para ou diminuir a gula ou restará, mais uma vez, colocar nas costas dos sofridos contribuintes, novos aumentos nos já escorchantes impostos vigentes.
Finalizando, o arcabouço fiscal pode ser uma ferramenta de sucesso, se bem usada. A maior premissa para seu êxito é a de, com urgência, afastar do governo concussionários personagens, já conhecidos pela esbórnia que praticam.

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