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EMOÇÕES

Funcionários fazem o Natal dos internos do Lar São Vicente mais Feliz

Hoje a meia noite os cristãos brasileiros vão celebrar mais um Natal, uma data comemorativa cultural que representa o nascimento do Menino Jesus. Afinal, você sabe como surgiram as comemorações natalinas? No início dos tempos (D.C), o natal era comemorado em datas diversas, ninguém sabia exatamente o dia que nasceu Jesus Cristo. Em diversos locais […]

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Foto Cedida por funcionários

Hoje a meia noite os cristãos brasileiros vão celebrar mais um Natal, uma data comemorativa cultural que representa o nascimento do Menino Jesus. Afinal, você sabe como surgiram as comemorações natalinas? No início dos tempos (D.C), o natal era comemorado em datas diversas, ninguém sabia exatamente o dia que nasceu Jesus Cristo.

Em diversos locais do mundo, os cristãos celebravam o nascimento em meses e dias diferentes, como por exemplo, nos Estados Unidos, que as celebrações costumam começar no Dia da Ação de Graças, em novembro. Em outros lugares celebra-se o natal no dia 6 de janeiro. Há ainda países que sequer comemoram a data como Indonésia, Egito, Turquia, etc.

As primeiras comemorações duravam 12 dias, tempo que os Reis Magos levaram para chegar até Belém com os presentes do bebê. Mirra, extraída da resina de uma árvore e que era utilizada como anestesia foi dada ao menino com representação daquele que veio ao mundo para retirar a dor, incenso usado como oferta de boas energias e o ouro reconhecendo Jesus como rei dos judeus.

Com o passar dos séculos novos costumes natalinos foram introduzidos, entre eles construir uma árvore de natal e fazer uma ceia farta para amigos e familiares são os mais comuns, amigo oculto, brincadeira que surgiu na Grécia no século XVII para referenciar aleatoriamente pessoas importantes. Também é considerado por muitos um tempo de reflexão e agradecimento. Enquanto para muitos Natal é símbolo de festa para outros é uma data muito triste levando-se em conta com diversas famílias sofrem com a falta de condições para ter um dia de festa mais digno.

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Nem sempre a alegria e a felicidade expressas em fotos publicadas nas redes sociais são reais e para que o sentido natalino seja um verdadeiro período de vida nova passaram a surgir elementos que fazem outras pessoas felizes. Em Alpinópolis a diretoria e funcionários do Lar São Vicente de Paulo distribuíram cartas pela cidade com o nome de internos e com um pedido de presente. A campanha foi um sucesso como contou a enfermeira Lilian Reis.

“Essa campanha é realizada uma vez por ano. O Correios fazem as entregas das cartas. Fizemos 6 mil cartas para atingir toda a população, todos os bairros. Ganhamos calças, chinelos, fraldas, etc. Provavelmente mais de 500 pessoas participaram e durante todo o natal outras muitas continua levando doações”.

Qualquer que seja a ação em beneficio do próximo é relevante e coloca em prática o mais difícil dos mandamentos deixado por Deus para os homens. “Amar o próximo como a si mesmo”.

“Bom, foi o dia de muita alegria e animação, mas o que deixa a gente mais realizada é ver a alegria estampada em cada rosto daqueles que cuidamos no dia a dia. Mais importante que os presentes são a presença das pessoas, a troca de carinho, abraços e amor. Isso sim deixa nossos velhinhos com esperança de viver”. Concluiu Lilian.

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É sabido que muitas pessoas fazem grandes eventos, ceias fartas, fazem viagens dos sonhos e trocam presentes nesse período, enquanto isso seus pais, mães, avós e avôs sendo cuidados em asilos, por sorte o da nossa cidade é um grande exemplo, mas nesse período que todos compartilham mensagens e fotos esbanjando realizações, quem sabe compartilhar amor seja uma forma mais simples de deixar o aniversariante feliz. E que o Natal não seja apenas um dia de dezembro.

 

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“Arcabouço Fiscal” Gilberto Almeida

“ Se o governo aprovar esse arcabouço, ele obtém uma licença para aumentar gastos. Se ele não aumentar a carga tributária, o superavit primário não vai ser gerado e assim ou sobe a inflação, que aumenta a receita e faz cair a despesa em termos reais ou vira uma desaceleração adicional do crescimento econômico”.
Affonso Celso Pastore

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BELO HORIZONTE –

Por Gilberto Almeida

No final do governo Dilma Rousseff que sofreu impeachment por descontrole fiscal entre diversas outras causas, assume o Vice-Presidente Michel Temer, encontrando um país destroçado, recessão sem precedentes, desemprego e desconfiança suprema do mercado internacional com relação ao país. Michel Temer, cuja breve passagem pelo governo a história haverá de reconhecer seus feitos, aprovou no Congresso Nacional a PEC do teto de gastos que proibia que o crescimento das despesas públicas ultrapassassem a inflação do exercício anterior, em uma rigorosa norma para tentar conter o desequilíbrio encontrado.
Durante o governo Bolsonaro, prevaleceu essa regra, que, por muitos economistas, de tão dura que era, se tornou inalcançável e que foi duramente criticada pelo então candidato Sr Luiz Silva, que mesmo antes de tomar posse, conseguiu aprovar uma PEC retirou as despesas de programas sociais do cálculo dos gastos para efeito controle do teto, o que aumenta o rombo das contas públicas em mais de 150 bilhões de reais. Não obstante a importância de tais programas sociais em especial o Bolsa família, a nova PEC aprovada não só revogava, na prática, o teto de gastos, como também indicava que o Brasil poderia caminhar para um perigoso desequilíbrio com consequências arrasadoras para a economia e consequentemente para os indicadores sociais. Entretanto, quiseram, os congressistas, estabelecer um pequeno freio, obrigando que o Executivo encaminhasse para análise dos parlamentares, uma nova PEC, estabelecendo nova regra para o controle dos gastos públicos, evitando assim que as despesas públicas cresçam mais que o Produto Interno bruto, tranquilizando assim os credores e tentando restabelecer o índice de confiança no país o que significaria diminuir o risco de calote, a escalada dos juros, o colapso do setor produtivo e estagnação da economia nacional.
Foi cumprindo esta obrigação que o atual governo apresentou o chamado Arcabouço Fiscal que nada mais é que um conjunto de regras que têm como objetivo evitar o descontrole das contas públicas, garantindo assim a redução da taxa SELIC e a retomada do desenvolvimento econômico.
E aqui hei de reconhecer pontos interessantes do pacote anunciado pelo governo que estabeleceu teto para crescimento das despesas em 70% do aumento da receita, produzindo uma folga de 30% para a produção do superavit primário. Interessante no arcabouço fiscal também foi estabelecer que o aumento real das despesas (descontada a inflação) ficará dentro de uma banda que vai de 0,6% a 2,5%, ou seja, mesmo que a receita cresça 10%, por exemplo, o aumento de gastos não será de 7%, mas se limitará a 2,5%.
Até aí tudo seria mil maravilhas, não soubéssemos que o atual governo e sua veia perdulária, precisará fazer com que a outra ponta, a da receita, cresça o suficiente para cobrir a gastança. Nenhuma regra para obter equilíbrio fiscal será exequível se o gestor não controlar as despesas de forma rigorosa, o que absolutamente não faz parte do repertório do Sr Luiz Silva e muito menos do PT. As primeiras medidas do governo, que nem 100 dias completou, apontam para exatamente o contrário, multiplicando, sem nenhum pudor, o número de ministérios, “acomodando” dezenas de milhares de “cumpanherus” que sofriam uma severa abstinência de cargos públicos, sem falar da explosão das barganhas políticas para obter sucesso nas votações no Congresso Nacional, oferecendo não apenas cargos, como também bilhões em emendas secretas (hoje levianamente batizadas pela mídia militante de “emendas de relator”) para cooptar parlamentares.
Para cobrir este rombo o ministro Haddad aponta algumas medidas como a taxação dos fundos exclusivos e das apostas eletrônicas, e também algumas de suas “jabuticabas”, o que de uma forma unânime entre os analistas econômicos, seria insuficiente, pois, a receita deveria, para que o Arcabouço Fiscal apresente resultados, ter um crescimento real de 5% em cada ano vindouro. Assim como Mané Garrincha fez a célebre pergunta se seu técnico já tinha “combinado com os russos”, fica a pergunta se Haddad já combinou com a súcia petista e com o centrão, para ou diminuir a gula ou restará, mais uma vez, colocar nas costas dos sofridos contribuintes, novos aumentos nos já escorchantes impostos vigentes.
Finalizando, o arcabouço fiscal pode ser uma ferramenta de sucesso, se bem usada. A maior premissa para seu êxito é a de, com urgência, afastar do governo concussionários personagens, já conhecidos pela esbórnia que praticam.

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