ALPINÓPOLIS E REGIÃO
Deputado Cássio Soares é eleito presidente da CPI da Cemig na Assembleia

O deputado estadual Cássio Soares (PSD), líder do bloco Minas são Muitas, composto por 40 deputados, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foi eleito por unanimidade presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar irregularidades na gestão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A reunião de instalação da CPI da Cemig aconteceu na tarde desta segunda-feira, 28 de junho.
Cássio Soares agradeceu a confiança dos colegas e prometeu empenho e responsabilidade na condução das investigações. “Vamos deixar de lado as questões político-partidárias. Não vamos buscar cabelo em ovo, mas cumprir com rigor o papel do Poder Legislativo de fiscalizar em defesa do povo mineiro e do futuro da própria Cemig”, afirmou.
De acordo com o deputado, o maior objetivo da Comissão é o de preservar a Companhia Energética de Minas Gerais, na sua defesa e apuração dos fatos relatados nas denúncias que foram levadas até a Assembleia e deram origem à CPI. “Como sempre faço, conduzirei essa Comissão com equilíbrio, sensatez, justiça e com a responsabilidade que temos enquanto fiscalizadores e representantes do nosso povo mineiro”, completou Cássio Soares.
O deputado Professor Cleiton (PSB) foi eleito o vice-presidente da Comissão, e Sávio Souza Cruz (MDB) foi escolhido por Cássio Soares para ser o relator.
ILEGALIDADES
No requerimento que deu origem à CPI da Cemig, os parlamentares argumentaram que haveria “fatos consistentes na possível prática de ilegalidades na gestão da Cemig, desde 2019 até a presente data, gerando prejuízos ao interesse público”. Regimentalmente, a comissão tem 120 dias para concluir os trabalhos.
O pedido elenca em primeiro lugar como prejuízo contratações diretas, realizadas sem licitação, de serviços de consultoria e assessoramento técnico, tanto pela Cemig como pelas suas subsidiárias, desobedecendo à lei e à Constituição da República.
Outro dano apontado seria a realização de alienações de ativos e ações da concessionária relacionadas à sua participação societária na Renova, na Light e na Taesa. Também merece investigação, segundo o requerimento, a prática de condutas ilegais e imorais na execução contratual, como a de condicionar a liberação de pagamentos de medições contratuais à subcontratação de terceiros por parte das contratadas pela Cemig e suas subsidiárias.
Isso, de acordo com o documento, configuraria “possível prática de advocacia administrativa e conflito de interesses”, em que estariam à frente diretores e empregados públicos da Cemig e de suas subsidiárias, além de particulares por ela contratados.
A CPI pretende investigar, ainda segundo o requerimento, “a prática ilegal _e antieconômica da transferência de atividades administrativas da empresa mineira para São Paulo (SP), gerando prejuízos ao interesse público estadual”. Por fim, o requerimento destaca que tais fatos envolvem indícios de gestão ilegal, imoral e antieconômica em sociedade de economia mista de titularidade do Estado.


ALPINÓPOLIS E REGIÃO
Polícia Civil desmantela suposto esquema milionário de notas frias ligado a funcionário do Sindicato Rural

Polícia Civil deflagra Operação Contrafactual em Passos
Na manhã desta terça-feira, 07/10/25, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma investigação que apura desvio de recursos e uso de notas fiscais falsas em uma empresa cerealista de Passos.
A ação integra a Operação Contrafactual, instaurada para apurar indícios de apropriação indevida de valores que superam R$ 1,5 milhão, além da utilização de documentos fiscais sem respaldo em operações reais de compra e venda.
Segundo as investigações, o esquema envolvia a emissão de notas fiscais “frias” para justificar movimentações financeiras e manipulação de balanços, possibilitando o uso irregular de cheques e depósitos bancários. O caso também aponta para o envolvimento de um funcionário do Sindicato Rural (SINRURAL) de Passos, cuja atuação foi considerada essencial para a emissão dos documentos fiscais utilizados no esquema.
Como resultado das medidas cautelares, a Polícia Civil obteve o afastamento do referido funcionário de suas funções.
O nome da operação, Contrafactual, faz referência à estratégia dos investigados de criar uma realidade paralela — sustentada por notas fiscais e registros contábeis fictícios — para ocultar a inexistência de produção agrícola e justificar movimentações financeiras que, na prática, não correspondiam a negócios efetivos.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e outros materiais que servirão para aprofundar a apuração dos fatos.
“A investigação busca descontinuar um sistema que simulava operações rurais inexistentes para gerar lastro contábil falso e movimentar recursos de origem ilícita. Nosso objetivo é garantir que práticas fraudulentas como essa sejam identificadas e interrompidas, protegendo a competitividade do mercado e a sociedade”, destacou o delegado responsável pelo caso, Felipe Capute.
A investigação segue em andamento.
- O SINRURAL se manifestou oficialmente sobre o caso.
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