ALPINÓPOLIS E REGIÃO
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DE TRÂNSITO DO ( D.E.R ) FAZ VISTORIA NA MG 446
Nessa manhã de quinta-feira o engenheiro de segurança D.E.R (Departamento de Edificações de Estradas e Rodagens de Minas Gerais, senhor Carlos Tiago dos Santos, esteve na rodovia MG 446 que liga a cidade de Alpinópolis a MG 050. A visita foi feita após solicitação da deputada federal Greyce Elias (Avante) a pedido do presidente da câmara da cidade, Alex Cavalcante (PSDB) junto a direção da instituição.
“Entendemos que a preocupação é com a saúde pública e com as vítimas do COVID, mas não podemos deixar de lado as outras demandas. A MG 446 é palco de inúmeras tragédias, vários filhos da nossa cidade perderam suas vidas após acidentes nessa rodovia. Alguma coisa precisa ser feito, não podemos ficar presos em discursos. A política precisa de resultados e entendo que através da Deputada Greyce estamos no caminho certo. O primeiro passo já saiu do papel e das redes sociais.” Analisou Cavalcante.
O engenheiro avaliou o trecho que corresponde a saída da cidade (auto posto) até a empresa J.A Estruturas Metálicas – saída para linha rural da Pindaíbas. Ele nos adiantou que somente os radares são insuficientes para resolver a questão, mas qualquer análise precoce não terá o mesmo efeito que o projeto pronto.
De acordo com a visita proibir ultrapassagens, sinalizar o local e manter as margens limpas também podem contribuir para evitar tantas tragédias. Redutores de velocidade no trevo da Cooxupé e Grupo Vaz também pode ser uma alternativa, bem como a manutenção do piso sem buracos e outras deformidades.
“Nossa missão enquanto representante dos mineiros é defender e lutar pelos seus direitos. Se temos direito de ir e vir, o Estado precisa dar condições para que isso possa ser feito de maneira segura. Vamos manter o dialogo com o D.E.R e com a câmara, não espere outra postura de nossa parte que não seja em defesa das pessoas”. Disse Greyce Elias.
De acordo com o engenheiro em 60 dias o estudo deve estar concluído.
ALPINÓPOLIS E REGIÃO
JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS
ALPINÓPOLIS –
Nesta terça-feira (19) a Vara Única da Comarca de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, foi palco de um julgamento que mobilizou os atores do judiciário e chamou a atenção de moradores da cidade. O réu J.V.A., de 52 anos, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-companheira, M.M.L.F., foi absolvido pelo Tribunal do Júri por 6 votos a 1.
O caso, amplamente divulgado, começou em 12 de novembro de 2023, quando J.V.A. foi preso em flagrante sob acusação de esfaquear M.M.L.F. na rua Benevenuto Augusto de Sousa, no bairro São Benedito. A vítima sofreu cinco perfurações, duas delas quas fatais, na região do pulmão e do pescoço, mas foi socorrida a tempo e sobreviveu ao ataque. Na época, testemunhas relataram que o réu havia agido por ciúmes após o término de um relacionamento de 28 anos com a vítima.
Durante o julgamento, os jurados (composto por 5 homens e 2 mulheres) analisaram as provas apresentadas pela acusação e a defesa do réu. O Ministério Público baseou-se nos depoimentos das testemunhas, entre elas o irmão da vítima, J.L.F., que flagrou o ataque, desarmou o agressor e o conteve até a chegada da polícia. Os policiais militares J.P.S.B. e J.M.C.L. também relataram o ocorrido, detalhando o cenário de violência e as circunstâncias da prisão.
Em sua defesa, J.V.A. confessou o ataque, atribuindo-o a uma perda de controle emocional causada pelo término da relação. Ele alegou arrependimento e cooperou durante todo o processo, além de afirmar que não possuía histórico criminal.
O resultado do julgamento surpreendeu parte da comunidade local e até mesmo ativistas que defendem e se posiconam contra a violência da mulher. Com base nos argumentos apresentados durante o julgamento, os jurados entenderam que as circunstâncias não justificavam uma condenação e optaram pela absolvição do réu. A votação final ficou em 6 votos a 1, livrando J.V.A. das acusações.
Após a decisão, o advogado de defesa comemorou o desfecho, destacando que o réu já havia demonstrado arrependimento e cooperado com as investigações. A vítima, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o resultado.
O caso levanta reflexões sobre a atuação do Tribunal do Júri e o impacto das decisões nos envolvidos e na comunidade. Enquanto J.V.A. foi absolvido e está livre, o episódio continua sendo debatido em Alpinópolis, dividindo opiniões e reacendendo discussões sobre justiça e violência doméstica.
O Ministério Público deve recorrer!