Manchete
Polícia Civil de Minas Gerais Indicia Homem por Divulgação de Conteúdo Íntimo e Ameaças em Alpinópolis

*Polícia Civil de Minas Gerais Indicia Homem por Divulgação de Conteúdo Íntimo e Ameaças em Alpinópolis*
A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Unidade de Alpinópolis, concluiu o inquérito e indiciou um homem por crimes graves relacionados à divulgação de conteúdo íntimo e ameaças contra sua ex-companheira. O caso, que chama a atenção para a crescente preocupação com a “pornografia de vingança”, demonstra o compromisso da instituição em combater esse tipo de delito e acolher as vítimas.
De acordo com as investigações, após o término do relacionamento, o indivíduo passou a ameaçar a vítima com a divulgação de fotos íntimas para familiares e em grupos de redes sociais. Mesmo após a concessão de medida protetiva de urgência em favor da mulher, as ameaças persistiram, inclusive com intimidações de morte. Diante da gravidade dos fatos e do descumprimento da medida judicial, o Poder Judiciário expediu um mandado de prisão contra o investigado.
A ação de cumprimento do mandado de prisão foi realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais, através da cooperação com a Unidade de Alfenas, coordenada pelo Delegado Roberto Bicalho Tecchio.
Em prosseguimento, a equipe de Alpinópolis, composta pelo Delegado Luan Maturano Dutra e pelos investigadores Amílcar Reis Alves dos Santos e Grace Renata Cunha de Paula, reuniu os elementos informativos e indiciou o homem pelos crimes de:
• Ameaça por razões do sexo feminino (Art. 147, parágrafo 1º do Código Penal): Pena de detenção de um a seis meses, podendo ser aplicada até o dobro.
• Divulgação de conteúdo íntimo no contexto de vingança (Art. 218-C, parágrafo 1º do Código Penal): Pena de reclusão de um a cinco anos, podendo ser aumentada em até 2/3 em razão do contexto de “revenge porn”.
• Descumprimento de medida protetiva de urgência (Art. 24-A da Lei Maria da Penha): Pena de detenção de dois a cinco anos.
Somadas, as penas para os crimes atribuídos ao homem podem chegar a mais de dez anos de prisão, além de multa.
*Pornografia de Vingança: Entenda os Danos Irreparáveis*
A pornografia de vingança — ou “revenge porn” — é a divulgação não consensual de imagens ou vídeos de cunho íntimo, geralmente feita por ex-parceiros com o intuito de humilhar, constranger ou chantagear a vítima. Essa prática criminosa causa danos psicológicos profundos e duradouros, como:
• Sofrimento emocional intenso: Ver sua intimidade exposta publicamente é um trauma que pode levar a depressão, ansiedade, pânico e pensamentos suicidas.
• Abalos sociais e profissionais: A reputação da vítima é manchada, impactando relações pessoais, familiares e até oportunidades de trabalho.
• Sentimento de violação e perda de controle: A vítima se sente invadida e impotente diante da exposição de algo tão privado.
• Reclusão social: Muitas vítimas se isolam para evitar o julgamento e o assédio.
A Polícia Civil de Minas Gerais reitera que está de portas abertas para acolher as vítimas e responsabilizar criminalmente todos aqueles que praticam esses crimes altamente reprováveis, garantindo acolhimento, proteção e a justiça necessárias às vítimas. A denúncia é o primeiro passo para combater essa violência.
Fonte: PCMG


ALPINÓPOLIS E REGIÃO
Polícia Civil desmantela suposto esquema milionário de notas frias ligado a funcionário do Sindicato Rural

Polícia Civil deflagra Operação Contrafactual em Passos
Na manhã desta terça-feira, 07/10/25, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma investigação que apura desvio de recursos e uso de notas fiscais falsas em uma empresa cerealista de Passos.
A ação integra a Operação Contrafactual, instaurada para apurar indícios de apropriação indevida de valores que superam R$ 1,5 milhão, além da utilização de documentos fiscais sem respaldo em operações reais de compra e venda.
Segundo as investigações, o esquema envolvia a emissão de notas fiscais “frias” para justificar movimentações financeiras e manipulação de balanços, possibilitando o uso irregular de cheques e depósitos bancários. O caso também aponta para o envolvimento de um funcionário do Sindicato Rural (SINRURAL) de Passos, cuja atuação foi considerada essencial para a emissão dos documentos fiscais utilizados no esquema.
Como resultado das medidas cautelares, a Polícia Civil obteve o afastamento do referido funcionário de suas funções.
O nome da operação, Contrafactual, faz referência à estratégia dos investigados de criar uma realidade paralela — sustentada por notas fiscais e registros contábeis fictícios — para ocultar a inexistência de produção agrícola e justificar movimentações financeiras que, na prática, não correspondiam a negócios efetivos.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e outros materiais que servirão para aprofundar a apuração dos fatos.
“A investigação busca descontinuar um sistema que simulava operações rurais inexistentes para gerar lastro contábil falso e movimentar recursos de origem ilícita. Nosso objetivo é garantir que práticas fraudulentas como essa sejam identificadas e interrompidas, protegendo a competitividade do mercado e a sociedade”, destacou o delegado responsável pelo caso, Felipe Capute.
A investigação segue em andamento.
- O SINRURAL se manifestou oficialmente sobre o caso.
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