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Conversas estarrecedoras

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O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay
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O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

Em março de 2014, às 6 horas da manhã, recebi um telefonema de uma mulher apreensiva sobre uma operação policial em um posto de gasolina. É a vida de um advogado criminalista, ouvir as angústias das almas aflitas quando a polícia bate à porta. Nesse posto, perto da Torre de TV de Brasília, tem um lava a jato e, esse simples fato, deu nome à Operação que paralisou o país e que instrumentalizou o Poder Judiciário e o Ministério Público. Investigação que, com tentáculos na grande mídia e no poderio econômico dos EUA e, claro, em parte do empresariado nacional, mudou a história política do Brasil. Naquele momento, os “Sérgios Moros” e os “Deltans” ainda não sabiam que iriam prostituir as estruturas democráticas.

Como advoguei desde o primeiro ato, pude acompanhar, com olhar atento, que a Operação tomava um rumo estranho. Deixei a defesa do Alberto Youssef quando tive a convicção de que existia um plano muito além do que estava nos autos. A politização das ações começava a ficar evidente para quem conseguia ver além das notícias e das matérias que repetiam bordões criados para anestesiar a grande massa, que só vê e lê as chamadas e os jornalistas de aluguel. A estrutura montada contava com profissionais da mídia que, em troca de furos e manchetes, e algum dinheiro, claro, dispunham de uma teia ilegal e criminosa de vantagens na divulgação do desenrolar da trama que paralisou o país. “Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência”, como já dizia o senador Jarbas Passarinho ao assinar o AI-5.

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Ao deixar de defender o mais importante alvo naquele momento da Lava Jato, por não concordar com a postura criminosa e parcial da República de Curitiba, resolvi denunciar os abusos e, por muitos anos, corri o Brasil com palestras, debates e entrevistas. Uma luta desigual contra os heróis de um país ávido pela barbárie e cego de justiça. Era como se a mediocridade do Moro e a obtusidade moralista do Deltan ditassem o novo perfil do brasileiro médio.

Prenderam o Lula, quebraram parte da economia nacional, perseguiram e levaram à prisão dezenas de inocentes, humilharam os investigados, ganharam muito dinheiro, fama e poder e, por fim, elegeram o fascista do Bolsonaro. Lambuzaram-se como adolescentes numa farra sem nenhuma ética. Sem escrúpulos e sem limites, julgavam ser os donos da verdade que eles ditavam para a grande imprensa em nome de interesses que estão, agora, vindo à tona.

Além da estrondosa falta de capacidade intelectual dos chefes dessa Republiqueta e da ausência eloquente de caráter, que parece ter sido um requisito para fazer parte do bando, impressiona a falta de limites que esse poder midiático e econômico concedeu a essa verdadeira quadrilha que assaltou o país. As gravações que estão se tornando do conhecimento de todos são estarrecedoras. A empáfia e a arrogância imperavam. A mensagem na qual o ex-procurador e ex-deputado Deltan diz no grupo da súcia que vai ligar para a Polícia Federal para determinar que eles não cumprissem uma ordem de um Desembargador Federal, Dr. Rogério Favreto, que estabelecia a soltura do Lula, preso ilegalmente, é o resumo da canalhice.

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As pessoas devem refletir sobre a gravidade criminosa desse gesto. Um procurador da República, chefe da força-tarefa que comandava a Operação Lava Jato, cúmplice do juiz responsável pela investigação, sócio de outros procuradores, afirma, peremptoriamente, que vai mandar a Polícia Federal descumprir uma ordem judicial! É um exemplo acadêmico do que é obstrução de justiça. Caso clássico de prisão preventiva. E ele pressionou o TRF4, está registrado nas mensagens, para que o Tribunal revogasse a determinação. É de cair o queixo. Não se sabe se são cuecas, dinheiro, poder ou o que seja, mas esse atrevimento não era só desse medíocre procurador. Nas mesmas mensagens, os quadrilheiros admitem que, até para cumprir ordens de prisão, aguardavam autorização de autoridades dos Estados Unidos da América.

É tarde, mas ainda é tempo. O Brasil merece que esses desqualificados respondam criminalmente por tudo que fizeram. Como nos ensinou o poeta Miguel Torga:

“Guarde a sua desgraça O desgraçado. Viva já sepultado Noite e dia. Sofra sem dizer nada. Uma boa agonia Deve ser lenta, lúgrebe e calada.”

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

Fonte: Política Nacional

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Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

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Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

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Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

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E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

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