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O que se sabe sobre a aluna que teria dado golpe de R$ 1 mi

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Alícia Dudy Muller, aluna de medicina da USP suspeita de desviar quase R$ 1 milhão da comissão de formatura
Reprodução/Twitter

Alícia Dudy Muller, aluna de medicina da USP suspeita de desviar quase R$ 1 milhão da comissão de formatura

Uma aluna da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP)Alicia Dudy Muller Veiga , de 25 anos, é investigada pela Polícia Civil por ser acusada de ter desviado quase R$ 1 milhão do dinheiro arrecadado para a festa de formatura do curso

A estudante ingressou na faculdade em 2018 e era a presidente da comissão de formatura. 

Entenda o caso

Alunos do curso de medicina, membros da Associação de Formatura da 106ª Turma do curso de Medicina da USP, denunciaram no dia 10 de janeiro que Alicia transferiu todo o valor arrecadado pelos estudantes nos últimos quatro anos para uma conta pessoal. Em nota, os estudantes dizem que a transferência foi realizada sem o conhecimento nem o consentimento de qualquer outro membro da comissão.

Segundo a denúncia, o valor transferido foi cerca de R$ 927 mi, que estava sob custódia da empresa responsável pela realização do evento, a ÀS Formaturas.

Os alunos registraram Boletim de Ocorrência e nele consta que Alicia solicitou à empresa a transferência de R$ 927 mil em três parcelas:

  • R$ 604 mil, para ser transferido para uma conta pessoal no seu nome;

  • R$ 145 mil, que foram transferidos para uma conta em que o beneficiário não foi identificado;

  • R$ 171 mil, que foram transferidos para uma conta em que o beneficiário não foi identificado.

Versão de Alicia

Segundo a comissão, a suspeita confirmou, através do WhatsApp, que transferiu a quantia para uma conta pessoal e que alegou ter aplicado R$ 800 mil em uma corretora de investimentos chamada Sentinel Bank, que a teria enganado e ficado com o dinheiro.

Em posicionamento enviado à CNN, Alicia diz que a retirada do valor foi realizada com o conhecimento dos colegas. “Nego todas as acusações e informo que a comissão de formatura tinha acesso à informação da retirada do dinheiro”, disse em posicionamento enviado à CNN.

Quem é Alícia Veiga?

Alicia Dudy Muller Veiga, nasceu no interior de São Paulo em Itaraé, e hoje tem 25 anos. Ela é estudante do sexto ano de medicina na USP, na subárea de clínica médica e especialidade em doenças infecciosas e parasitárias.

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Em fevereiro de 2018, ela afirmou à Rádio USP que tinha passado no curso de Farmácia e até chegou a fazer a matrícula, mas desistiu e optou por insistir no cursinho na Instituição Poliedro e tentar entrar em Medicina.

Quando foi aprovada na FMUSP, Alícia disse: “É difícil descrever como é ter um sonho realizado, porque são anos batalhando. Mas agora é uma sensação de compensação. É todo tempo que você gasta fazendo simulado, estudando pós aula, parece que aquilo não foi nada comparado àquele dia que você vê seu nome na lista.”

Atualmente a jovem mora na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a plataforma Currículo Lattes, ela fez o ensino médio na Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas em 2014.

Investigação

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a estudante está sendo investigada por apropriação indébita. A investigação está em andamento no 16º Distrito Policial (Vila Clementino), que instaurou inquérito para apurar o ocorrido.

Segundo a pasta, os envolvidos foram intimados para prestar depoimentos. Além disso, outras diligências serão realizadas para auxiliar na apuração do caso.

Instituições envolvidas

A diretoria da Faculdade de Medicina afirma que foi informada pela comissão de formatura sobre o caso e que os fatos estão sendo apurados para identificar os responsáveis pela fraude.

Em nota, a ÁS Formaturas negou ser a responsável pela organização da festa, como citado no Boletim de Ocorrência, e disse que “não se comprometeu com a realização ou produção de qualquer evento”, e que suas responsabilidades contratuais limitavam-se a arrecadar os valores dos formandos e transferi-los para a turma, além da realização da cobertura fotográfica.

“Todas as transferências foram realizadas rigorosamente conforme estabelecido nas cláusulas contratuais”, afirmou, em nota.

“Estamos à disposição das autoridades para o fornecimento de contratos, documentos, e-mails e demais informações. Finalmente, gostaríamos de informar que mesmo estando isento de responsabilidades legais, estamos em contato com a comissão de formatura para buscar algum tipo de solução que viabilize a realização do evento planejado”, concluiu.

Aluna ganhou na loteria

Esta não é a primeira vez que Alícia Dudy é investigada pela polícia. A estudante também é suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro em uma lotérica de São Paulo.

Segundo a SSP-SP, o suposto crime aconteceu em julho do ano passado, em uma lotérica dentro de um supermercado Pão de Açúcar – Ricardo Jafet, no bairro da Vila Mariana, na capital paulista.

No boletim, consta que um representante da lotérica compareceu à Divisão de Investigações Criminais (DEIC) de São Bernardo do Campo e fez a denúncia de que Alícia Dudy “vinha realizando apostas em valores altos diariamente, sempre pagos por meio de transferência via pix”.

Ainda, segundo o jornal Folha de S.Paulo , Alicia já teria ganhado sete vezes na loteria entre abril e julho do ano passado.

O veículo teve acesso aos documentos do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que mostram que ela gastou ao menos R$ 397.290 em apostas em uma mesma lotérica de São Bernardo do Campo (Grande SP). O ganho de prêmios somam R$ 366.614,98.

“No dia 12 de julho de 2022, a mulher teria deixado um prejuízo de R$192.908,47, após ter feito o agendamento do valor via pix, sem pagar efetivamente pelas apostas que realizou”, informou a SSP-SP em nota.

Até o momento, não é possível afirmar que o caso da lotérica está relacionado à denúncia dos alunos da FMUSP.

Auxílio emergencial

Alícia recebeu o auxílio emergencial concedido pelo governo federal na pandemia. De acordo com o Portal da Transparência, ela recebeu, entre junho e novembro de 2020, R$ 3 mil em cinco parcelas de R$ 600. Os valores não foram devolvidos à União.

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Fonte: IG Política

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Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

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Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

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Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

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E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

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