CIDADES
Férias-prêmio: Sancionada junto à LDO, emenda do Deputado Dalmo Ribeiro exige proposição de calendário de pagamento
Com o objetivo de valorizar o funcionalismo público, o Deputado Dalmo Ribeiro apresentou emenda para inclusão do cronograma de pagamento das férias-prêmio dos servidores mineiros na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e já sancionada pelo Governador Romeu Zema, junto à LDO, no último dia 29.
“A valorização dos servidores públicos é uma demanda urgente. Essa emenda faz justiça ao funcionalismo, evita o progressivo endividamento do Estado e ainda garante importante injeção de recursos na nossa economia.” declara o Deputado.
O Governo de Minas está aguardando nova disponibilidade de recursos para dar sequência aos pagamentos. De acordo com a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag-MG), o calendário de quitação será apresentado em breve.
Férias-Prêmio
As férias-prêmio correspondem a três meses de licença, que são concedidas aos servidores públicos a cada cinco anos de trabalho. Muitos, porém, optam por receber o benefício em dinheiro.
O pagamento foi paralisado em 2015, na gestão anterior ao Governo Zema, e retomado em 2019 para aqueles servidores que tiveram sua aposentadoria publicada ao longo de 2013 e 2014. Cerca de 22 mil servidores públicos mineiros aposentados possuem valores a receber. O débito gira em torno de R$ 582,7 milhões, segundo dados da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG).
CIDADES
Mateus ganha prefeitos, mas Nikolas ganha os eleitores
A filiação do vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões, ao PSD, reacendeu lembranças recentes do cenário político mineiro. O ato, que reuniu mais de 150 prefeitos e cerca de mil lideranças políticas, remete a 2018, quando o então candidato Antônio Anastasia também mobilizou centenas de prefeitos — mais de 600 gestores municipais à época — e era apontado como favorito absoluto ao governo. Naquele momento, o então desconhecido Romeu Zema, do Partido Novo, tinha apenas 3% das intenções de voto, mas venceu a eleição graças à força das redes sociais e ao voto de convicção do eleitor mineiro.
O paralelo se impõe: hoje, novamente, parte da classe política se movimenta em torno de uma grande estrutura, enquanto o eleitor mostra estar muito mais atento à coerência, autenticidade e presença digital dos candidatos do que ao apoio de lideranças tradicionais.
Mas, ao contrário do que se tenta transmitir como uma “ampliação de diálogo”, o movimento revela uma mudança de eixo político clara. O PSD, partido que mantém raízes firmes no Centrão e que esteve alinhado ao governo Lula em praticamente todas as votações relevantes no Congresso, se distancia das pautas que marcaram a ascensão do Novo e do próprio eleitorado de perfil liberal-conservador.
Com isso, parte expressiva do eleitorado mineiro — estimada entre 40% e 45% dos eleitores — tende a não se identificar com um projeto que se aproxima da estrutura política tradicional de Brasília. Esse espaço ideológico, deixado vago pela aliança PSD–Novo, pode ser justamente o terreno fértil para o crescimento do PL em Minas Gerais.
Nos bastidores, e até mesmo em falas públicas recentes, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) tem se posicionado com firmeza sobre temas nacionais e estaduais, alimentando a expectativa de que possa disputar o governo de Minas em 2026. Mesmo sem anunciar oficialmente qualquer pré-candidatura, Nikolas já aparece nas pesquisas com mais de 30% das intenções de voto, figurando entre os nomes mais citados e com forte apoio popular entre os jovens e o eleitorado conservador.
Com uma trajetória política marcada pela defesa intransigente dos valores cristãos, da liberdade de expressão, da responsabilidade fiscal e do combate aos privilégios da máquina pública, Nikolas consolidou-se como um dos principais porta-vozes da nova direita brasileira. Sua comunicação direta e a presença intensa nas redes sociais o transformaram em um fenômeno de mobilização popular, especialmente entre os mineiros que não se sentem representados pelo Centrão.
Outro nome que surge com destaque nesse campo é o do senador Cleitinho Azevedo, também com forte apelo popular e perfil autêntico. Segundo análises de bastidor, uma eventual disputa entre Nikolas e Cleitinho pelo governo mineiro representaria uma divisão positiva dentro da própria direita, pois ambos reúnem legitimidade, coerência e conexão com o eleitorado.
Em conversas reservadas, líderes políticos e analistas avaliam que qualquer um dos dois — Nikolas ou Cleitinho — que se consolidar como o nome da direita em Minas, tem grandes chances de vencer. A percepção é de que a base conservadora do estado permanece sólida e organizada, e que há espaço para uma candidatura que represente valores, coerência e renovação, sem alianças com os grupos tradicionais de poder.
Enquanto o PSD tenta articular sua base junto ao Novo, o PL observa, analisa e se prepara. O cenário é de um Centrão cada vez mais unido de um lado, e de uma direita fortalecida e convicta do outro.
E, pelos movimentos dos bastidores, uma coisa é certa: Minas Gerais será o epicentro de uma das disputas mais emblemáticas de 2026 — entre o pragmatismo das alianças políticas e a força da representação ideológica.
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