Coluna Minas Gerais
Abertura do 40º Congresso Mineiro de Municípios reúne mais de cinco mil pessoas em debate sobre o futuro do municipalismo
AMM | Divulgação
Evento promovido pela AMM destaca a importância da união entre gestores públicos e reforça pautas estratégicas para o fortalecimento dos municípios.
Mais de 5.500 participantes marcaram presença na abertura do 40º Congresso Mineiro de Municípios, maior evento municipalista estadual do país, promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM). O encontro aconteceu nos dias 6 e 7 de maio de 2025, no Expominas, em Belo Horizonte, reunindo prefeitos, vereadores, autoridades estaduais e federais, além de representantes da sociedade civil.
Ao lado do governador Romeu Zema, do vice-governador Professor Mateus, do presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite, e outras autoridades, o presidente da AMM e 1º vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Dr. Marcos Vinicius, abriu o evento com um chamado à união dos prefeitos, acima de ideologias e partidos, para que a entidade siga avançando nas conquistas do municipalismo.
“Estamos na linha de frente da PEC da Sustentabilidade Fiscal, debatendo a Reforma Tributária, porque acreditamos que o municipalismo verdadeiro é aquele que age, constrói e transforma”, afirmou Dr. Marcos. Ele também apresentou uma breve retrospectiva de sua gestão, destacando as conquistas obtidas nos últimos três anos, a importância do associativismo e os aprendizados à frente da AMM.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, elogiou a atuação da atual gestão da AMM e reforçou a necessidade de manter a unidade:
“A AMM vai continuar forte porque há muitas batalhas a serem enfrentadas em defesa dos municípios, independentemente das diferenças partidárias.”
O tema central do congresso — “Capacitação e Gestão Estratégica: as chaves para um mandato de sucesso” — foi apontado como estratégico pelo presidente do Sebrae e da CDL-BH, Marcelo de Souza, por estar alinhado ao fortalecimento da governança e apoio aos pequenos negócios.
A presidente da Codemge, Luiza Barreto, aproveitou o evento para lançar o programa Cidades Parceiras, que busca incentivar Parcerias Público-Privadas (PPPs) nos municípios mineiros.
Já o governador Romeu Zema destacou os acordos históricos firmados entre o Estado e os municípios:
“Firmamos grandes acordos com a AMM, como ICMS, IPVA, Fundeb e saúde. Isso demonstra nossa disposição de trabalhar lado a lado com os municípios.”
O vice-governador Mateus Simões reforçou a parceria do Estado com os prefeitos mineiros:
“Vocês estão na linha de frente da gestão pública. Contem com o apoio do governo de Minas.”
No Congresso, também se manifestaram parlamentares como o deputado federal Domingos Sávio, que enfatizou o papel prioritário dos municípios na vida dos cidadãos, e a deputada federal Greyce Elias, que representou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, reforçando a importância da atuação coletiva dos gestores públicos.
Resolução 001/2025 fortalece atuação regional da AMM
Durante a cerimônia, foi assinada a Resolução 001/2025, que destina R$ 1,5 milhão às microrregionais mineiras, por meio do projeto AMM Mais Micros. Cada microrregional receberá R$ 30 mil para investir em capacitação, aquisição de equipamentos, melhorias nas sedes e divulgação de produtos e serviços da AMM.
Congresso celebra 40 anos com programação intensa
Comemorando sua 40ª edição, o congresso tem como foco capacitação, articulação institucional e modernização da gestão pública. A programação inclui fóruns, seminários e salas técnicas voltadas à melhoria dos serviços prestados à população e ao desenvolvimento econômico dos municípios.
Os gestores que não puderem comparecer ao Expominas podem acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal AMMTVMinas no YouTube.
Destaques da programação:
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2º Fórum Mineiro de Comunicação – Realizado em 6/5, com palestra de Marcelo Vitorino, especialista em comunicação governamental, abordando o tema: “Como vencer o desafio de comunicar bem com os cidadãos e ter a gestão reconhecida”.
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13º Prêmio AMM de Boas Práticas na Gestão Municipal – Entregue em 6/5, às 17h30, premiando iniciativas inovadoras nas áreas de Educação, Meio Ambiente, Turismo e Desenvolvimento Econômico.
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Posse da nova diretoria da AMM – Acontece no dia 7/5, marcando a transição da presidência da entidade para o prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão Ferreira, para o triênio 2025-2028.
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38ª Feira para o Desenvolvimento dos Municípios – Tradicional feira que reúne empresas e instituições com soluções inovadoras voltadas para a gestão municipal.
Serviço:
Data: 6 e 7 de maio de 2025
Local: Expominas – Av. Amazonas, 6200 – Gameleira, Belo Horizonte
Programação completa: Disponível no site da AMM
Coluna Minas Gerais
Setor de sorvetes denuncia possíveis práticas anticoncorrenciais de multinacionais e pede explicações sobre preços no Brasil
A Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete), entidade que representa a indústria nacional do setor, notificou formalmente a Froneri Brasil (joint venture da Nestlé) e aponta preocupações semelhantes em relação à Kibon (Unilever), alegando possíveis práticas anticoncorrenciais que ameaçam a estabilidade do mercado brasileiro.
A mobilização da entidade nacional ocorre após o recebimento de denúncias contundentes de entidades regionais, que relataram um cenário considerado insustentável para os produtores locais. Sindicatos e associações estaduais do Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo formalizaram queixas detalhadas à Abrasorvete, exigindo uma intervenção urgente contra o que classificam como “práticas predatórias”.
Em resposta a esse clamor regional, a Abrasorvete enviou documentos às duas gigantes do setor em 3 de dezembro de 2025, cobrando explicações sobre políticas de preços consideradas irreais e contratos de exclusividade em pontos de venda. A entidade, que fala em nome de mais de 10 mil empresas do setor (entre indústrias e atacado), alerta para um cenário de “insatisfação generalizada” entre os fabricantes locais.
Guerra de preços
O cerne da denúncia gira em torno da precificação praticada pelas multinacionais, especialmente nas grandes cadeias de autosserviço (supermercados) e no pequeno varejo. Segundo a Abrasorvete e as entidades regionais, os valores cobrados ao consumidor final, muitas vezes, não cobrem sequer o custo médio de produção e distribuição conhecido pelo mercado.
│ “Tem pote de sorvete de 1,5 litro sendo vendido no mercado por menos de R$ 9, três vezes abaixo do que o mercado pratica. Entende-se que os preços praticados com frequência, principalmente em cadeias de autosserviço, são insuficientes para gerar rentabilidade ao negócio, o que pode evidenciar uma política de preços anticompetitiva”, afirma o ofício enviado à diretoria da Froneri.
O presidente da Abrasorvete, Martin Eckhardt, reforça a gravidade da situação.
│ “Não somos contra a concorrência, pelo contrário, ela é vital. Mas o que estamos vendo são gigantes globais praticando preços que fogem a qualquer lógica de custo industrial. Quando uma multinacional vende um pote de sorvete por um valor que mal paga a matéria-prima e a logística, ela não está competindo, ela está sufocando o mercado para reinar sozinha depois”, diz Eckhardt.
Exclusividade e bloqueio de mercado
Além da guerra de preços, as denúncias regionais apontam o uso de poder econômico para adquirir exclusividade em pontos de venda, bloqueando o acesso de competidores menores às gôndolas.
│ “Recebemos relatos constantes de associados que são impedidos de vender seus produtos ou até de realizar eventos em locais públicos devido a travas contratuais impostas por essas companhias. Há relatos de pagamentos diretos, as chamadas ‘luvas’, de até R$ 20 mil para pequenos estabelecimentos, como padarias, apenas para garantir a exclusividade do equipamento e retirar a concorrência local. O mercado brasileiro é pulverizado, formado por milhares de empresas familiares. O uso de contratos de exclusividade abusivos fere a livre iniciativa e coloca em risco mais de 270 mil empregos diretos e indiretos que nosso setor sustenta”, completou Eckhardt.
A Abrasorvete destaca que, embora as multinacionais tenham maior poder de barganha na compra de insumos, a disparidade nos preços finais sugere uma estratégia de eliminação da concorrência regional. Para embasar essas alegações, a entidade anunciou a criação de uma comissão técnica interna para auditar e documentar essas práticas em todo o território nacional.
Até o momento, Nestlé (por meio da Froneri) e Unilever (detentora da marca Kibon) não se posicionaram, mesmo após 14 dias do recebimento das notificações. A Abrasorvete aguarda os esclarecimentos solicitados formalmente para que o mercado possa operar com “competição livre e sustentável”, ressaltando que a ausência de resposta motivou a divulgação pública dos fatos.
Sobre a ABRASORVETE
A Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis foi fundada em 2020 e é hoje a voz oficial do mercado de sorvetes no Brasil. Pela sua representatividade nacional, tornou-se referência na consolidação de dados e informações do setor, atuando na defesa dos interesses de todos os elos da cadeia produtiva.
Entre seus principais objetivos estão:
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Redução da carga tributária da cadeia produtiva;
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Elevação do consumo per capita de sorvetes no Brasil, com projetos como a campanha 50 em 10, lançada em 2023;
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Valorização do produto e da indústria brasileira de sorvetes;
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Fortalecimento da representatividade do setor junto às autoridades e órgãos competentes.
Saiba mais: @abrasorveteoficial
Assessoria de Imprensa – ABRASORVETE
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Maira Escovar – [email protected] | (11) 98578-2135
Sabrina Matos – [email protected] | (11) 94945-8017
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